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Impresa revê em baixa previsões de vendas, EBITDA e investimento para 2002 (act)

A Impresa reviu hoje em baixa as estimativas de vendas, EBITDA e investimentos para 2002, justificando a decisão com a recuperação mais lenta do mercado publicitário. O grupo de media prevê também um aumento das poupanças neste ano.

18 de Setembro de 2002 às 12:44
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A Impresa reviu hoje em baixa as estimativas de vendas e de EBITDA para 2002, justificando a decisão com a recuperação mais lenta do mercado publicitário. O grupo de media prevê também um aumento das poupanças neste ano, afirmou hoje um responsável da empresa em conferência de imprensa.

A Impresa previa, no final de 2002, receitas de 312 milhões de euros, lembrou José Freire, director das relações com os investidores. Contudo, a consolidação da VASP com a Deltapress vai implicar uma «perda para as receitas da Impresa de 32 milhões de euros».

A queda da publicidade acima do previsto implicará a redução nas receitas em 22 milhões de euros, sendo que «50% deste valor já perdemos no primeiro semestre», afirmou aquele responsável.

Contabilizadas estas perdas, o grupo de media liderado por Francisco Pinto Balsemão prevê agora registar «vendas de 255 milhões de euros no final do ano, ou seja, 8% abaixo do valor ajustado (de consolidação da VASP com a Deltapress) de 2001».

No que respeita ao «cash flow» operacional, a empresa que detém a estação televisiva SIC reviu também a estimativa dos 32 para os 25 milhões de euros para este ano, com «a perda de 1 milhão de euros devido à consolidação da VASP com a Deltapress e 6 milhões de euros com a queda da receita de publicidade, em particular na televisão», avançou a mesma fonte.

Apesar da revisão do EBITDA, este valor representa «uma melhoria significativa face a 2001, no âmbito da actual conjuntura», comentou José Freire, adiantando que a empresa atingiu um EBITDA de 600 mil euros em 2001.

A Impresa prevê que os investimentos em 2002 «fiquem abaixo dos 7 milhões de euros que estavam inicialmente previstos», afirmou o responsável. Esta redução resulta dos custos inferiores ao esperado do lançamento do novo estúdio para a emissão dos serviços de informação.

O grupo reviu ainda a redução de custos em alta dos anteriores 37 milhões de euros para os actuais 42 milhões de euros em 2002. Este valor poderá ser superior no final do ano, com o impacto positivo da desvalorização do dólar face ao euro, uma vez que a empresa adquire 40% dos seus programas estrangeiros na divisa norte-americana.

As declarações foram proferidas na apresentação dos resultados do primeiro semestre, período durante o qual a Impresa acumulou um prejuízo consolidado de 13 milhões de euros, menos 20,9% que na primeira metade de 2001.

As acções da Impresa seguia inalterada nos 1,80 euros.

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