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Fabricante de câmaras digitais GoPro lança-se em Bolsa
O GoPro, fabricante de câmaras digitais indicada para desportos radicais, vai lançar-se na Bolsa, através de uma oferta pública inicial (IPO).
A fabricante norte-americana já entregou toda a documentação à Securitie and Exchagen Comission (autoridade reguladora dos mercados de capitais nos Estados Unidos) para dar seguimento à operação, noticiou a imprensa internacional.
A empresa não detalhou qual o volume de acções a dispersar em bolsa, nem a previsão do seu valor.
A GoPro afirmou-se no mercado com a introdução das máquinas digitais que se podem fixar em vários pontos, desde capacetes de bicicletas, a pranchas de surf, resistentes a quase tudo. Têm sido utilizadas inicialmente por atletas de desportos radicais, são cada vez mais aqueles que não querem perder pitada da sua actividade preferida.
A agência Efe recordou que o austríaco Felix Baumgartner gravou o seu salto de paraquedas de uma altura de 39 km, através de uma GoPro.
O fundador da GoPro, Nicholas Woodman, disse em 2012 que no YouTube havia 170 milhões de vídeos gravados com esse tipo de câmaras. E a revista "Forbes" recordou que Woodman havia confirmado que a empresa já tinha vendido 2,3 milhões de câmaras, totalizando receitas de mais de 520 milhões de dólares.
A GoPro começou a comercializar as suas câmaras em 2004, dispositivos à prova de água, resistentes ao impacto, ideiais para desportos radicais. Em finais de 2012, a companhia recebeu uma injecção de capital no valor de 200 milhões de dólares por parte da Foxconn que avaliou a empresa em 2.250 milhões de dólares.
Fabricantes como a Samsung estão a entrar neste segmento, o que poderá ameaçar o posicionamento da GoPro.