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Cisco: Regulação é um dos desafios para empresas europeias em termos de segurança

A Cisco defende que o tema da cibersegurança é um dos que mais preocupa as empresas. Em termos de segurança online, um dos principais desafios que as companhias europeias enfrentam prende-se com a regulação.

Internet: o novo campo de batalha - O Wikileaks revelará no próximo ano factos embaraçosos de Donald Trump. Empresas como a Amazon, a Google e a Apple revelarão que os governos se têm servido das ligações à Internet para escutar de forma passiva os cidadãos. Hackers dos EUA semearão o pânico ao desligar centrais eléctricas, com provas a apontarem para a Rússia ou a China, abrindo portas a uma guerra cibernética entre os superpoderes mundiais. As acções em empresas tecnológicas afundam.
Reuters
21 de Fevereiro de 2017 às 19:45
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A 25 de Maio do próximo ano entram em vigor as novas regras relativas à protecção de dados na União Europeia. A General Data Protection Regulation (GDPR) entra em vigor em meados do próximo ano e a partir dessa data as empresas que não estejam em conformidade com as regras podem ser alvo de elevadas coimas.

 

Para Philippe Roggeband, gestor do departamento da Cisco para o desenvolvimento da cibersegurança em empresas da Europa, Médio Oriente e Rússia (EMEAR), este vai ser um dos desafios que as empresas europeias vão enfrentar nos próximos meses. "A regulação é, decididamente, um desafio", respondeu no âmbito de um painel sobre cibersegurança, realizado durante o evento Cisco Live.

 

A GDPR vai substituir a Directiva de Protecção de Dados 95/46/EC e tem como objectivo, de acordo com a página oficial, harmonizar as leis relativas à protecção de dados na Europa. Quer assim proteger e capacitar os cidadãos europeus em relação à protecção de dados e mudar a forma como as organizações abordam a questão.

 

A Cisco realizou um estudo, o 2017 Security Capabilities Benchmark Study, que mostra qual a posição das empresas em termos de segurança e de que forma estão preparadas para enfrentar potenciais ataques. No que diz respeito às perdas depois de um ataque real à segurança das empresas, 23% das companhias que responderam apontaram que perderam oportunidades de obter receitas, 29% das organizações apontaram que tiveram mesmo perdas e 22% referiram que perderam clientes depois desses ataques.

 

Neste sentido, e quando questionado sobre o quão preocupadas estão as empresas europeias com a cibersegurança, Philippe Roggeband sublinhou que as firmas "estão 100% preocupadas" com este assunto.

 

Cisco quer acelerar a transformação digital

Um estudo da IDC indica que as empresas por todo o mundo pretendem triplicar a adopção de redes automatizadas nos próximos dois anos. Uma vez que muitas das redes actuais estão desenhadas para dar uma ligação rápida e fiável, isso coloca-lhes dificuldades na hora de travar ataques cibernéticos.

 

Para acelerar a transformação digital, a Cisco desenvolveu duas ferramentas que apresentou no Cisco Live.

 

Uma delas é uma nova plataforma, a Cisco Enterprise Network Computer System, para acelerar a Enterprise NFV, uma ferramenta que permite às empresas a optimização da segurança e os serviços em rede para filiais. A outra é a Cisco Security Agile Exchange, uma solução que virtualiza o perímetro das redes, permitindo às organizações, de acordo com a tecnológica norte-americana, ligarem-se com os clientes, funcionários e parceiros através de serviços em rede virtualizados.

* Em Berlim, a convite da Cisco

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