A TP-Link, fabricante chinesa e de produtos para redes informáticas, vendeu cerca de 300 mil unidades de equipamentos em Portugal no ano passado. Estes valores representam um crescimento de quase 40%.

O retalho continua a ser o principal segmento de actividade da empresa no mercado português, com 55%, seguido do canal com 43% e dos operadores de telecomunicações (como a Meo, Nos ou Vodafone) com apenas 2%.

Este ano a empresa de origem chinesa quer reforçar o peso do segmento empresarial. "Aumentar a nossa presença junto dos operadores de telecomunicações na área dos routers é um dos objectivos", disse ao Negócios Paulo Barreira, director de vendas da subsidiária portuguesa da TP-Link, à margem da conferência de apresentação de resultados.

Para tal, a fabricante está já em conversações com alguns operadores portugueses, como a Meo, Nos e Vodafone para alcançar esta meta.

Além de querer fornecer hotspots wifi para as operadoras, as grandes companhias de transporte também estão no radar da TP-Link.

Um dos projectos que a empresa quer implementar nesta área é a introdução de internet nos táxis, estando em negociações com uma empresa de telecomunicações. "Mas ainda não podemos revelar o nome", acrescentou o responsável.

Quanto à expansão deste projecto a outro meios de transporte, como o metro, Paulo Barreira sublinha "que temos condições e produtos para isso", mas de momento não faz parte dos planos.

A nível internacional as vendas da TP-Link, que tem uma quota de 40% segundo os dados da IDC, ultrapassaram os 2 mil milhões de dólares, dos quais 928 milhões fora do mercado chinês.