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China bloqueia uso de chips Intel e AMD nos computadores do governo

Governo emitiu novas regras de contratação pública e exigem processadores e sistemas operativos "seguros e fiáveis". Listas de CPUs, sistemas operativos e bases de dados só têm fornecedores chineses.

Amir Cohen/Reuters
Negócios com Reuters 24 de Março de 2024 às 11:30

A China introduziu novas regras para eliminar gradualmente os microprocessadores norte-americanos da Intel e da AMD dos computadores pessoais e servidores do governo, revelou o Financial Times este domingo.

Segundo o  jornal britânico, as diretrizes em matéria de contratos públicos visam igualmente excluir o sistema operativo Windows da Microsoft e o software de base de dados de fabrico estrangeiro, em favor de soluções nacionais.

As agências governamentais acima do nível municipal foram instruídas para incluírem critérios que exijam processadores e sistemas operativos "seguros e fiáveis" ao efetuarem as suas aquisições, acrescenta o jornal.

O Ministério da Indústria da China emitiu, no final de dezembro, uma declaração com três listas separadas de CPUs, sistemas operativos e bases de dados centralizadas consideradas "seguras e fiáveis" durante três anos após a data de publicação, todas elas de empresas chinesas, segundo a Reuters.

Questionado pela Reuters, o Gabinete de Informação do Conselho de Estado, que gere os pedidos de informação dos meios de comunicação social para o Conselho de Estado, o gabinete da China, não respondeu às questões enviadas.

Também a Intel e a AMD não responderam ao pedido de comentário da Reuters.

Os EUA têm como objetivo aumentar a produção doméstica de semicondutores e reduzir a dependência da China e de Taiwan com o 2022 Chips and Science Act da administração Biden.

A lei foi concebida para reforçar os semicondutores dos EUA e contém ajuda financeira para a produção nacional com subsídios para a produção de chips avançados.

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