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Brasil autoriza Elon Musk a operar satélites de baixa órbita no país
Em comunicado, a Anatel diz que autorizou a operação no país do sistema Starlink criado por Musk, que consiste numa constelação de 4.408 satélites de baixa órbita que permitem oferecer internet a locais remotos.
28 de Janeiro de 2022 às 21:59
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão regulador do Brasil, concedeu hoje direitos de exploração de satélites à SpaceX, fundada por Elon Musk (na foto), e à Swarm, que no ano passado chegaram a um acordo para se juntarem.
Em comunicado, a Anatel diz que autorizou a operação no país do sistema Starlink criado por Musk, que consiste numa constelação de 4.408 satélites de baixa órbita que permitem oferecer internet a locais remotos.
A licença concedida à SpaceX estende-se até 28 de março de 2027, conforme informado pela Anatel.
O diretor da Anatel, Emmanoel Capelo, frisou no mesmo comunicado que "é do interesse da empresa o provimento de acesso à internet em banda larga para clientes distribuídos em todo o território brasileiro, o que, certamente, será bastante oportuno para escolas, hospitais e outros estabelecimentos localizados em regiões rurais ou remotas."
Por outro lado, a Anatel concedeu à Swarm, uma empresa emergente de conectividade via satélite, "direitos de exploração e uso de radiofrequências" até 7 de setembro de 2035.
A Swarm, que em julho de 2021 chegou a um acordo para fazer parte da SpaceX, também pretende, a médio prazo, colocar em operação a constelação Swarm, composta por 150 satélites em órbita não geoestacionária.
Em novembro passado, o ministro brasileiro das Comunicações, Fábio Faria, reuniu-se com Elon Musk, nos Estados Unidos, para se informar sobre o sistema de satélites idealizado pelo também fundador da Tesla.
Segundo Faria, a operação da Starlink no Brasil possibilitaria o monitoramento mais eficiente da extração ilegal de madeira na Amazónia e das queimadas.
O sistema Starlink permite o acesso à rede por meio de pequenas antenas fáceis de instalar em qualquer lugar onde os provedores regulares de internet não cheguem. Nos Estados Unidos, o equipamento custa cerca de 500 dólares (cerca de 448 euros) e a mensalidade é de 99 dólares (cerca de 88 euros).
Em comunicado, a Anatel diz que autorizou a operação no país do sistema Starlink criado por Musk, que consiste numa constelação de 4.408 satélites de baixa órbita que permitem oferecer internet a locais remotos.
O diretor da Anatel, Emmanoel Capelo, frisou no mesmo comunicado que "é do interesse da empresa o provimento de acesso à internet em banda larga para clientes distribuídos em todo o território brasileiro, o que, certamente, será bastante oportuno para escolas, hospitais e outros estabelecimentos localizados em regiões rurais ou remotas."
Por outro lado, a Anatel concedeu à Swarm, uma empresa emergente de conectividade via satélite, "direitos de exploração e uso de radiofrequências" até 7 de setembro de 2035.
A Swarm, que em julho de 2021 chegou a um acordo para fazer parte da SpaceX, também pretende, a médio prazo, colocar em operação a constelação Swarm, composta por 150 satélites em órbita não geoestacionária.
Em novembro passado, o ministro brasileiro das Comunicações, Fábio Faria, reuniu-se com Elon Musk, nos Estados Unidos, para se informar sobre o sistema de satélites idealizado pelo também fundador da Tesla.
Segundo Faria, a operação da Starlink no Brasil possibilitaria o monitoramento mais eficiente da extração ilegal de madeira na Amazónia e das queimadas.
O sistema Starlink permite o acesso à rede por meio de pequenas antenas fáceis de instalar em qualquer lugar onde os provedores regulares de internet não cheguem. Nos Estados Unidos, o equipamento custa cerca de 500 dólares (cerca de 448 euros) e a mensalidade é de 99 dólares (cerca de 88 euros).