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Apritel contra novo tarifário de circuitos alugados proposto pela PT

A Associação dos Operadores de Telecomunicações está contra os aumentos de preços de circuitos alugados pretendidos pela PT Comunicações, anunciou hoje a Apritel em comunicado.

28 de Janeiro de 2003 às 18:25
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A Associação dos Operadores de Telecomunicações está contra os aumentos de preços de circuitos alugados pretendidos pela PT Comunicações, anunciou hoje a Apritel em comunicado.

A Apritel «expressa a sua apreensão com o novo tarifário de circuitos alugados da PT Comunicações», aprovado pela Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), e que aponta para «aumentos da ordem dos 15% nas respectivas facturas», refere a mesma fonte.

A entidade liderada por Paulo Azevedo alerta que este aumento, «na actual conjuntura, representa mais uma séria dificuldade para os operadores».

De acordo com a mesma fonte, «são particularmente preocupantes os aumentos nos preços líquidos dos circuitos de baixo débito (64 e 128 Kbit/s), que orçam os 30-40%, com valores ainda mais elevados (até cerca de 80%) para as distâncias muito curtas».

Os circuitos de baixo débito servem, na sua grande maioria, clientes empresariais em zonas urbanas onde «a construção de redes alternativas tem conhecido os mais diversos obstáculos, convindo recordar que a PT Comunicações continua a beneficiar da isenção de licenciamentos municipais e de pagamentos de taxas de utilização do subsolo, ao contrário dos seus concorrentes», sublinha a mesma fonte.

Apritel pede correcções do tarifário à Anacom

A Apritel refere também o facto da Oferta Desagregada do Lacete Local e o acesso às centrais da PT Comunicações ainda não ter «as condições mínimas para o seu desenvolvimento».

Por isso, a associação «aguarda que a autoridade reguladora ainda introduza correcções no novo esquema tarifário dos circuitos alugados», nomeadamente sobre o regime de descontos.

Segundo a Associação dos Operadores de Telecomunicações, o actual tarifário proporciona «uma vantagem competitiva às empresas dos Grupo PT da ordem de 20-30% dos custos totais de circuitos alugados, face aos seus concorrentes na oferta de serviços de telecomunicações aos utilizadores finais».

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