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Apple vai ser processada por permitir que Siri viole a privacidade
Um juiz distrital dos EUA decidiu esta quinta-feira pela abertura de um processo que alega que a assistente de voz Siri da Apple viola a privacidade dos utilizadores. O caso tinha sido fechado em fevereiro, mas foi reaberto com base em novas provas.
Um juiz federal dos EUA permitiu esta quinta-feira a abertura de um processo contra a gigante tecnológica Apple com base numa queixa de que a assistente virtual Siri viola a privacidade dos utilizadores.
Os queixosos alegam que a sua privacidade foi violada por "ativações acidentais" que permitem que a assistente ouça e grave as suas conversas sem consentimento. Apesar de o juiz Jeffrey White ter confirmado que existiam provas suficientes para avançar com a queixa de violação de privacidade, a parte em que os utilizadores acusavam a Apple de ter feito publicidade enganosa da assistente de voz foi rejeitada
"O juiz disse que o processo não mostra que os utilizadores sofreram qualquer dano económico, um elemento necessário da sua alegação de acordo com a Lei de Concorrência Desleal da Califórnia, de que a Apple falsamente comercializou o assistente de voz", avançou a agência Bloomberg.
O caso tinha sido arquivado em fevereiro, mas foi agora reaberto depois de os requerentes apresentarem novas provas que sustentam a sua alegação de violação de privacidade.
Reclamações semelhantes têm sido feitas sobre o Google Assistant e a assistente virtual Alexa, da Amazon, com alegações de que os dispositivos estão a "ouvir" e a recolher dados pessoais mesmo quando os utilizadores não pressionaram nenhum botão a autorizar a sua ativação.