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Apple processa Qualcomm em mil milhões de dólares

A tecnológica norte-americana acusa a fabricante de "chips" de práticas anti-concorrenciais. O processo deu entrada no tribunal no final da semana passada.

Tim Cook a criar uma nova Apple: Acabou 2016 como o 11.º CEO do mundo em valor criado para os accionistas. O ano marca a tentativa do sucessor de Steve Jobs de deixar a sua marca na Apple. Apesar de o foco continuar nos aparelhos - foi lançado o iPhone 7 e o novo MacBook Pro -, a Apple já aposta a sério nos conteúdos (é a segunda maior fonte das suas receitas, que caíram pela primeira vez desde 2001) e aventura-se em áreas como o automóvel e a saúde. Pelo meio, a guerra política devido aos impostos - Bruxelas determinou que a Apple devolvesse à Irlanda 13 mil milhões de euros - continua a dar-lhe dores de cabeça.
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Negócios 23 de Janeiro de 2017 às 09:31
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A Apple avançou com um processo contra a Qualcomm no valor de mil milhões de dólares (cerca de 934 milhões de euros), acusando a fabricante de "chips" de práticas anti-concorrenciais.

Segundo o Financial Times a dona do iPhone considera que tem direito ao pagamento de uma indemnização neste valor alegando que a Qualcomm "construiu o seu negócio tendo como base padrões mais antigos, mas reforça o seu domínio através de tácticas de exclusão e "'royalties' excessivos", explicou a Apple em comunicado citado pelo FT.

A tecnológica norte-americana acusa ainda a Qualcoom, que fornece "chips" para a Apple e para a Samsung, líderes do mercado de smartphones, "de cobrar à Apple pelo menos cinco vezes mais do que todos os outros licenciadores de patentes com quem temos acordos".

A decisão da Apple avançar com uma acção judicial aconteceu poucos dias depois da comissão federal de comércio dos Estados Unidos ter avançado com um processo contra a fabricante de "chips" por práticas anti-concorrenciais.

Já no final do ano passado o regulador sul-coreano também tinha avançado com uma multa de 890 milhões de dólares (831 milhões de euros) contra a Qualcomm.

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