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Amazon Prime supera os 100 milhões de subscritores
O Amazon Prime, serviço pago da gigante do e-commerce, superou no ano passado a fasquia dos 100 milhões de utilizadores em todo o mundo. A empresa criou 130 mil novos postos de trabalho, empregando mais de 560 mil colaboradores.
Na tradicional carta enviada anualmente aos accionistas, o CEO da empresa, Jeff Bezos, revelou que o número de subscritores do serviço premium da Amazon ultrapassou pela primeira vez os 100 milhões.
O serviço tem um preço anual de 99 dólares (80 euros ao câmbio actual), enquanto o serviço premium para estudantes custa 49 dólares. Os subscritores que optem por prestações mensais pagam 12,99 dólares.
Para o forte crescimento deste segmento, contribui o serviço Prime Video, responsável por grande parte das novas adesões de subscritores do Amazon Prime, bem como pela fidelização dos utilizadores.
Criação de emprego
Bezos destaca ainda a criação de mais de 130 mil empregos no ano passado, excluindo aquisições, elevando o total de pessoas empregadas pelo gigante online para mais de 560 mil. A empresa estima ainda que indirectamente, através do Amazon Marketplace terão sido criados mais 900 mil empregos, e que os investimentos da empresa foram responsáveis por mais 260 mil postos de trabalho em sectores como a construção e logística, entre outros.
Marketplace já representa mais de metade das vendas
O CEO sublinha também o facto de, em 2017, pela primeira vez, mais de metade dos produtos vendidos pela Amazon terem origem em outros vendedores (através do marketplace), com destaque para as pequenas e médias empresas (PME).
Na carta, Bezos refere que milhões de PME em todo o mundo vendem os seus produtos através da Amazon, das quais mais de 140 mil atingiram vendas superiores a 100 mil dólares através do marketplace da empresa.
A Amazon tem sido alvo de fortes críticas por parte do presidente dos EUA, Donald Trump, que acusa a empresa de destruir milhares de pequenos negócios nos Estados Unidos, de pagar menos impostos do que devia e de ser responsável pelo declínio do serviço postal ao pagar um valor demasiado baixo pela entrega de encomendas.
Bezos adora o descontentamento dos clientes
Bezos escreve ainda que "adora que os clientes estejam divinalmente descontentes". "As suas expectativas nunca são estáticas, aumentam. É a natureza humana. Não evoluímos de caçadores-recolectores para os dias de hoje estando satisfeitos. As pessoas têm um apetite voraz por algo melhor. (…) Não podemos dormir sobre os louros. Os clientes não aceitam isso", sublinha.