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Agora também já pode ser “esquecido” pela Microsoft

A Microsoft - através do seu motor de busca Bing - já está a cumprir a decisão do Tribunal de Justiça da UE, que define que ninguém poderá ver o seu nome divulgado na internet para sempre.

Bloomberg
21 de Julho de 2014 às 10:31
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Depois da Google, chegou a altura do motor de pesquisa da Microsoft permitir aos cidadãos europeus exercer o seu "direito ao esquecimento".

 

De acordo com o ‘site’ Mashable, a plataforma Bing já está a aceitar pedidos para remover, dos resultados das pesquisas europeias, dados que os utilizadores consideram inadequados ou desactualizados.

 

A decisão chega um mês depois de a Google ter começado um processo idêntico, na sequência da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia que estabelece o "direito ao esquecimento" no espaço ‘online’. Assim, as tecnológicas podem receber solicitações para a remoção de endereços (apenas nos resultados das pesquisas) que possam colocar em causa a reputação dos indivíduos.

 

De acordo com o Mashable, o formulário da Microsoft exige mais informação do que o Google. Além de terem de verificar a sua identidade e cidadania europeia, os requerentes terão de especificar se são figuras públicas ou se ocupam um papel de liderança na sua comunidade.

 

A meta com esta informação adicional, explica o site, será evitar abusos. Em Maio, quando disponibilizou o formulário, a Google foi invadida com milhares de pedidos de "direito ao esquecimento", que terão de ser analisados individualmente.

 

A decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia tem estado envolta em polémica, devido ao balanço necessário entre o direito a informar e o "direito ao esquecimento". Um dos casos com mais destaque esteve ligado à imprensa britânica, com vários endereços das publicações a serem eliminados dos resultados das pesquisas da Google em território europeu.

 

No início de Julho, 683 portugueses já tinham pedido "esquecimento" à Google.

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