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Start-up portuguesa vigia 800 milhões de dólares em pagamentos diários

A start-up portuguesa Feedzai, que opera na detecção de fraudes no sector bancário e do comércio online, está próxima de alcançar uma análise diária, em tempo real, de 800 milhões de dólares em compras.

Sara Matos
06 de Outubro de 2015 às 12:39
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Quase 800 milhões de dólares em pagamentos diários. É este o volume de pagamentos que a start-up portuguesa Feedzai, que tem uma solução que detecta fraudes em tempo real em sectores como o bancário e no comércio electrónico, analisa diariamente. "A portuguesa Feedzai (...) está prestes a atingir ainda este ano a análise diária, em tempo real, de 800 milhões de dólares em compras", ou seja, mais de 712 milhões de euros, refere o comunicado enviado às redacções.

 

De uma forma simples, com a tecnologia da empresa liderada por Nuno Sebastião (na foto) são analisadas grandes quantidades de dados para detectar e prevenir fraudes em transacções electrónicas. Esta solução "torna-se cada vez mais inteligente a cada transacção que avalia", o que acaba por diminuir o risco de fraude nos pagamentos.

 

Em comunicado, o CEO da Feedzai, Nuno Sebastião, sustenta que "a solução da Feedzai dá às instituições financeiras as ferramentas que elas necessitam para transformar a gestão de riscos numa ciência de dados em tempo real, e os nossos algoritmos de aprendizagem automática são eficientes no processamento de milhões em compras, de modo a garantir que os dados e as transacções dos clientes estão seguros".

 

"Estamos a garantir que a nossa tecnologia continua a mitigar o risco e as perdas associadas a fraude numa escala maior e caminhamos a largos passos para monitorizar transacções de vários biliões de dólares por dia", acrescentou.

 

Transformar tecnologia num produto

Em Junho, Nuno Sebastião contou ao Negócios que tanto ele como os restantes fundadores desta start-up já há muito que se conheciam, apesar de os seus percursos nem sempre estarem interligados. O tempo foi passando e em 2009, o actual CEO da Feedzai estava na Agência Espacial Europeia, na Alemanha, mas tinha vontade de sair.

Falou com os dois amigos e apresentou-lhes uma proposta: se conseguissem angariar financiamento, "vamos pegar na vossa tecnologia e levar isso a um produto". "Era uma tecnologia que o Pedro Bizarro tinha desenvolvido  no doutoramento. Fizemos isso. Começámos com financiamento  do QREN", explicava em Junho ao Negócios.


O financiamento comunitário serviu para os primeiros passos, mas era preciso mais. A credibilidade técnica dos fundadores desta start-up jogava a favor. Em 2011, obtiveram um milhão e meio de euros através de capitais de risco nacionais como a Espírito Santo Ventures, EDP Inovação e Novabase Capital. E e
m Maio deste ano, a empresa captou uma ronda de investimento de 17,5 milhões de dólares.

 

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