A pouco mais de um mês do arranque, o tema Web Summit é incontornável quando se fala de empreendedorismo em Portugal. Isso mesmo aconteceu no congresso da APDC, que decorre em Lisboa, no âmbito de um debate sobre empreendedorismo digital. Para Celso Martinho, CEO da Bright Pixel e um dos intervenientes, a realização do Web Summit em Lisboa é "óptimo" mas "a questão é se vamos ser capazes de tirar vantagens do Web Summit" depois do evento.

O responsável mostrou-se confiante nesse cenário apontando que "tudo está alinhado" para que o país possa tirar mais-valias deste evento de três dias, que deverá reunir cerca de 50 mil pessoas. Por sua vez, Alexandre Barbosa (na foto), co-fundador e managing partner da Faber Ventures, acredita que "o impacto do Web Summit pode ser maravilhoso para Portugal e acho que vai ser". Mas "acho que não vamos fazer essa avaliação em Novembro mas em três anos".

Pelo menos para já, está garantido que Lisboa vai ser a "casa" do Web Summit nas próximas três edições (2016,2017 e 2018).

O líder da Faber Ventures defendeu ainda, durante a sua intervenção, que o ecossistema e o país "não têm uma noção real ao que vamos estar expostos na primeira metade de Novembro".

Pedro Rocha Vieira, CEO da Beta-i e interveniente deste painel, acrescentou que a vinda do evento fundado por Paddy Cosgrave para a capital portuguesa "dá credibilidade" ao ecossistema.