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Montenegro deixa recado a PS e Chega: "Preocupem-se menos em juntarem-se um com o outro, juntem-se aos portugueses"

Primeiro-ministro e presidente do PSD afirma no congresso da JSD que o melhor que os dois partidos podem fazer "é juntarem-se ao governo" para decidirem bem aquilo que são as necessidades da vida de cada português".

José Coelho/Lusa
23 de Junho de 2024 às 14:17
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O primeiro-ministro e presidente do PSD deixou este domingo um recado aos líderes do PS e Chega, desafiando-os a "juntarem-se menos um com o outro" e a aliarem-se ao Governo nas decisões que melhoram a vida dos portugueses.

As afirmações de Luís Montenegro, durante o discurso de encerramento do 28.º congresso da JSD, em Lisboa, surgem depois de várias coligações negativas na Assembleia da República terem inviabilizado propostas da AD e do Governo e, noutros casos, aprovado medidas do Partido Socialista.

Num discurso dirigido aos jovens e depois de elencar as medidas já tomadas pelo Executivo, Montenegro apontou aos socialistas e ao Chega: "Se o PS a vontade que tem é juntar-se com Chega ou o Chega juntar-se ao PS a vontade do PSD é juntar-se com Portugal para resolver os seus reais problemas".

Embalado pelos aplausos da plateia, o primeiro-ministro foi mais longe para frisar que o melhor que os dois partidos podem fazer é juntarem-se ao Executivo para melhorar as condições de vida das famílias. "A uns e a outros dizemos: preocupem-se menos em juntarem-se um com o outro, juntem-se aos portugueses", enfatizou.

Já antes, Montenegro tinha afirmado que "é hoje o desígnio nacional absolutamente prioritário dar à juventude em Portugal esperança e confiança".

"É do interesse geral do país que os nossos recursos humanos, tanto deles muitíssimo qualificados, não deixem de estar à nossa disposição para termos uma sociedade mais equilibrada, uma economia mais pujante e, através disso, criar mais riqueza e pagar mais salários", afirmou o também presidente social-democrata.

No entender de Montenegro, "para termos crescimento económicos sustentado e melhores salários em Portugal, para termos as garantias de que o Estado Social funciona, precisamos da juventude portuguesa a trabalhar em Portugal".




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