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14 start-ups. 10 semanas em Lisboa num dos aceleradores mais dinâmicos da Europa

O programa de aceleração Lisbon Challenge começou esta segunda-feira. Conta com 14 start-ups que, durante 10 semanas, vão ter a oportunidade de ter contacto com mentores e ampliar a sua rede de contactos.

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19 de Setembro de 2016 às 15:43
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Durante 10 semanas, o que significa até ao final de Novembro, 14 start-ups vão integrar a edição de Outono do Lisbon Challenge, um programa de aceleração promovido pela Beta-i, que foi considerada como o segundo acelerador mais dinâmico da Europa pela Fundacity. Os projectos que participam neste programa têm já um protótipo funcional e uma base de utilizadores, de acordo com o comunicado enviado às redacções.

Tal como nas edições anteriores, as equipas que participam têm a oportunidade de contactar com centenas de mentores e investidores internacionais. Em simultâneo, participam em workshops, sessões de prática de apresentação e networking. "Esta edição terá especial enfoque no acompanhamento aos fundadores, com destaque para as técnicas de desenvolvimento pessoal, social, e de apresentação", pode ler-se no comunicado.


"O Lisbon Challenge é o programa-bandeira da Beta-I, e por isso estamos sempre a trabalhar para melhorar a qualidade, conteúdos e alcance do programa. Esta edição vai ser mais centrada nos fundadores, e na aceleração do produto, ao mesmo tempo que tentamos assegurar que as start-ups estão prontas para encarar o mercado global no fim deste percurso de aceleração", salienta em comunicado
Pedro Rocha Vieira, Co-Fundador e CEO da Beta-i. 


As 14 start-ups, de acordo com a descrição fornecida pela Beta-i, são:


1. MONEYTIS

O negócio das transferências internacionais de dinheiro é uma daquelas indústrias que quase não se renovou desde que a internet foi criada. Enviar dinheiro para outro país continua ainda a ser algo de muito complexo. Há muitas soluções, mas poucas realmente fiáveis, e nenhuma que esteja disponível em todos os países. A Moneytis funciona como o ‘booking.com’ das transferências – o melhor local para comparar, escolher e usar as melhores ofertas de fornecedores certificados, como a  Transferwise, clássicos como a Western Union, ou startups ‘blockchain’;


2. GRAF.LY

A Graf.ly promove a colaboração e estreitamento de processos nas redacções de notícias. Trata-se de uma nova abordagem à redacção digital, que coloca os jornalistas e editores no centro das decisões e com maior controlo, e permite às organizações de media a focarem-se mais nos conteúdos e monetização, e não tanto nas ferramentas. Trabalham já com o jornal ‘Público’, procurando validar ideias de produto e aumentar o potencial de mercado. A equipa de desenvolvimento tem mais de 10 anos de experiência a trabalhar com tecnologias na área dos media digitais;


3. WIT TECHNOLOGY LTD.

A WIT SDK permite às aplicações receber dados através de mensagens SMS mesmo sem uma ligação à Internet, ajudando as empresas a assegurar a continuidade dos seus serviços em todas as condições de conectividade. Esta é a principal ferramenta da Wit Technology para que os empreendedores possam chegar a mais clientes e as empresas a realizar os seus serviços mesmo estando offline ou em países sem acesso wi-fi, ou com fracas condições de largura de banda;

4.LOW COST HERO

Esta start-up está a desenvolver uma plataforma para comparar os voos das companhias aéreas de baixo custo, mercado avaliado actualmente em mais de 45 mil milhões de euros, e com quase 500 milhões de passageiros anuais. O seu assistente para voos encontrar voos baratos em minutos;


5.YOUDSIDE

A Youdside é um marketplace global que pretende ligar funcionários de curta duração a empresas e agências de recrutamento. Com especial enfoque para nichos como conferências, festivais e feiras, recorre a uma plataforma alimentada por uma base de dados internacional, que incorpora um sistema de bi-dieccional de avaliação, baseado em eventos anteriores, para maior credibilidade. A ideia passa por ajudar os clientes a encontrar talento qualificado para eventos e outros cenários de trabalho de curta duração;

6. PROBE.LY

A Probe.ly aposta na próxima vaga de produtos de segurança informática, com uma equipa com vasta experiência acumulada na área da Internet e das telecomunicações, e especialmente vocacionada para a segurança em aplicações (Apps).


7. 2NDHANDLER

A 2ndhandler quer transformar todo o processo de compra e venda de equipamentos electrónicos em segunda mão (laptops, smartphones e tablets), ao garantir a sua segurança e a qualidade, a um preço justo. Para isso, esta start-up desenvolveu um software que analisa e verifica remotamente estes produtos garantindo que eles conservam as características de venda, e gerando um preço justo para a operação de venda, ajustado às características do equipamento;

8. HOUSY

A Housy quer ser um novo serviço imobiliário, que vai pôr fim à busca interminável por um apartamento. O inquilino inscreve-se na plataforma, cria um perfil e depois recebe propostas de apartamentos directamente dos proprietários e à medida dos critérios de pesquisa, graças a um algoritmo próprio. Caso o encontro seja satisfatório, o contacto é directo, e permite tratar de todas as formalidades electronicamente. A plataforma é completamente gratuita para os inquilinos;


9. HEPTASENSE

Hoje em dia, a maior parte das empresas recorre a câmaras e ferramentas de controlo de voz como interfaces naturais. Mas as pessoas nem sempre se sentem confortáveis na presença das câmaras ou microfones, devido a questões de segurança e privacidade. O Heptasense é um sistema de reconhecimento e de controlo para o segmento empresarial, que se adapta ao utilizador, e que reconhece os seus sinais musculares e movimentos. Combinados, permitem personalizar milhares de possíveis gestos, tornando a interacção com estas tecnologias mais intuitiva;

10. TIENDOSQUI

A Tiendosqui visa ligar os comerciantes tradicionais à internet, através de uma aplicação que lhes permitirá ter um sistema de entrega aos, e a partir das qual podem gerir as ordens de encomenda. Para facilitar a tarefa aos lojistas, esta start-up tem um serviço de apoio ao cliente que ajuda em todas os passos da operação, e permite resolver os problemas. Conforme a utilização é cobrada uma taxa mensal variável;

11. UNLOCKSPACES

Nas suas palavras, a Unlockspaces desenvolveu uma plataforma "tipo Airbnb para espaços de escritório, leve, modular e fácil de utilizar". Assim, qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode aceder a um lugar para trabalhar remotamente. Isto serve sobretudo para pequenas empresas, freelancers ou mesmo outro tipo de companhias que querem pagar menos e ter mais espaço para trabalhadores. A plataforma também permite maximizar a ocupação de espaços de coworking (trabalho partilhado), através de uma subscrição;


12. WILDSMILE

A Wildsmile tem intenção de se tornar um marketplace internacional de referência para cuidados de saúda orais e dentários, fazendo com que ir ao dentista fique mais acessível e menos complicado no que às marcações diz respeito. Esta é a proposta da Wildsmile, que assume querer ligar os consumidores aos consultórios através de planos subscritos na sua plataforma;


13. HUPGRADE

A h-upgrade monitoriza diariamente os preços dos hotéis para apresentar os melhores preços, com recurso a pesquisas por portais de viagens já estabelecidos no mercado, como o Expedia. Os cancelamentos são gratuitos e as reservas podem ser anuladas se o serviço entretanto encontrar uma melhor proposta. Isto pode acontecer devido à queda de preço num quarto já reservado, um quarto melhor libertado pelo mesmo preço no mesmo hotel, ou um melhor hotel pelo mesmo preço. Este serviço é gratuito;


14. AREALYTIC

A Arealytic tem a intenção de ajudar a tirar algum sentido dos comportamentos dos clientes. Recorrendo a um service cloud, podem transformar as câmaras de filmar de uma loja numa ferramenta de inteligência, acessível de qualquer lugar. Estas análises visuais podem melhorar a percepção dos lojistas e proporcionar a melhor experiência aos seus clientes. Sem recolher dados, esta start-up analisa visualmente o comportamento dos clientes dentro dos estabelecimentos, olhando para trajectórias, padrões de deslocamento, número de clientes e interacção destes com os diferentes produtos, isto sem identificar os consumidores, para efeitos de protecção de dados e privacidade.

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