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IAPMEI financiou cinco empresas, mas só uma sobreviveu
O Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial atribuiu 10,6 milhões de euros a cinco sociedades, adiantam o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias desta terça-feira, 9 de Agosto. Quatro acabaram por falir.
O Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (FRME), promovido pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) financiou, depois da crise de 2008, cinco empresas com um total de 10,6 milhões de euros.
Oito anos depois, apenas uma sobrevive, noticiam o JN e o DN.
As quatro restantes, que foram alvo de um financiamento de 8,6 milhões de euros, acabaram por entrar em insolvência, o que levou o FRME para a lista de credores das sociedades, bem como à perda de 2.100 postos de trabalho. As empresas visadas são a Lerislena, AMM & Filhos, MacTrading, Facontrofa e Pizarro, sendo esta última a única que se mantém em funcionamento.
Os dados foram avançados pelo Ministério da Economia, liderado por Manuel Caldeira Cabral (na foto) em resposta ao grupo Parlamentar do PCP.
Entre as causas para o falhanço das sociedades, das áreas da construção civil e têxtil estão, segundo a tutela, "a redução de procura", o "emagrecimento das margens", o "aumento agressivo da concorrência", mas também questões ligadas à má qualidade da gestão, adiantam os jornais.
Os serviços do IAPMEI analisaram cada caso e consideraram que tinham viabilidade para aplicação dos fundos do FRME, que tinham como objectivo promover estas operações de reestruturação.