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Garantir a qualidade ponto a ponto

Na certificação da qualidade, como noutras áreas estratégicas, a RAR Açúcar gosta de jogar por antecipação, adiantando-se a exigências do mercado e garantindo um pioneirismo que tem merecido referências e louvores junto de grandes clientes. Também por...

14 de Janeiro de 2010 às 15:14
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A certificação de qualidade não é uma bandeira para usar em negociações comercias mas um instrumento de gestão que assegura maior eficiência nas empresas. A RAR Açúcar, a Mainroad e a Luís Simões Logística contam como a implementação de um sistema de gestão da qualidade ajudou a transformar o negócio.

Na certificação da qualidade, como noutras áreas estratégicas, a RAR Açúcar gosta de jogar por antecipação, adiantando-se a exigências do mercado e garantindo um pioneirismo que tem merecido referências e louvores junto de grandes clientes. Também por isso a empresa colecciona várias certificações que lhe permitem ser mais inovadora e eficiente, tendo implementado um Sistema de Gestão Integrado da Qualidade, Segurança Alimentar e Ambiente, sendo nestas duas últimas a única empresa do sector em Portugal a garantir a certificação.

A importância da certificação na estratégia da Luís Simões e da Mainroad estão também bem patentes na forma como estas empresas investem nos sistemas de qualidade, dedicando tempo e empenho aos processos e apostando no pioneirismo como elemento diferenciador. No caso da Luís Simões, tornando-se a primeira empresa de transporte rodoviário de mercadorias certificada em Portugal, enquanto na Mainroad a primeira certificação foi obtida logo no ano de criação da companhia.

A justificação para este investimento é simples de explicar e pode resumir-se a uma trilogia: eficiência, desempenho e reconhecimento. No caso da RAR Açúcar, a importância de garantir a confiança e a fidelização dos vários parceiros comerciais num mercado competitivo são os factores mais relevantes. "Este é um negócio muito regulamentado pela Comissão Europeia e sentimos cada vez mais a necessidade de nos virarmos para as exigências dos clientes, industriais e consumidores finais, preparando- -nos para oferecer maior qualidade e dar respostas ao mercado", explica Miguel Geraldes, líder executivo (CEO) da empresa de refinação.
A obtenção das certificações mais relevantes para a sua actividade faz parte dos princípios da RAR que evidenciam "o empenho da empresa na obtenção de produtos de qualidade e com padrões elevados de conformidade alimentar", e que permite também aceder a mercados e clientes cada vez mais exigentes, mas Miguel Geraldes afasta a ideia do uso destes selos de qualidade como se fossem uma bandeira. "Não recorremos à certificação por ser uma obrigação perante o cliente ou por uma questão de imagem. Para a RAR Açúcar estas certificações são uma ferramenta de gestão", sublinha.








"As certificações da RAR Açúcar vêm corroborar o trabalho feito pela empresa desde o início" Miguel Geraldes, CEO da RAR Açúcar
RAR Açúcar Data de criação 1962
Volume de negócios 90 milhões de euros em 2008, valor que corresponde a cerca de 10% do volume total do Grupo RAR.
Número de colaboradores 230
Certificações de qualidade que detém A RAR Açúcar tem os seus Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança Alimentar e Ambiental certificados de acordo com as Normas NP EN ISO 9001:2008, NP EN ISO 22000:2005 e NP EN ISO 14001:2004





Pioneirismo pela qualidade

A história da RAR Açúcar remonta à década de 60, época em que a indústria portuguesa de refinação de açúcar era composta por dezenas de unidades de pequena dimensão, muitas delas a funcionar de forma artesanal e com equipamento muito rudimentar, com fraca capacidade para produzir açúcar de qualidade. Com o objectivo de criar uma unidade industrial de refinação com tecnologia de vanguarda dá-se a concentração de 9 pequenas unidades do norte do país, criando a - Refinarias de Açúcar Reunidas, em 1962, mas a actual unidade produtiva em 1967, com capacidade de produção de 25 mil toneladas por ano, o que correspondia a pouco mais de 11% da produção total do país. A alteração da estrutura accionista em 1968, com o aumento do capital social e a ampliação da capacidade de produção da refinaria, assim como a aquisição em 1973 da Refinaria Angola, levam rapidamente a empresa para o aumento dos valores, passando a representar 45% da produção nacional de açúcar refinado. O objectivo de se tornar um operador de referência no Mercado Ibérico norteou desde sempre a estratégia da administração e actualmente a RAR Açúcar vende cerca de 140.000 toneladas de açúcar em Portugal e Espanha, nos segmentos distribuição e indústria, mantendo viva a ambição de crescer no futuro.


Trabalho reconhecido
"As certificações da RAR Açúcar vêm corroborar o trabalho feito pela empresa desde o início. O facto de sermos a única empresa do sector com o Sistema de Gestão Integrado que engloba as certificações da Qualidade, Ambiente e Segurança Alimentar faz com que sejamos reconhecidos como empresa de referência no sector", adianta ainda Miguel Geraldes. Este reconhecimento é valioso, sobretudo quando vem de gigantes do sector, como a Nestlé, que por várias vezes avaliou a empresa "com notas máximas", acrescenta.

Com uma história que remonta à década de 60, com a concentração de nove pequenas unidades de refinação de açúcar existentes no Norte do país, o objectivo da RAR Açúcar foi desde o primeiro dia de criar uma unidade industrial de refinação com tecnologia de vanguarda, um móbil que definiu a estratégia da administração para tornar a RAR um operador de referência no mercado ibérico.

O investimento na certificação da qualidade só surgiu mais tarde, em 1998, quando a RAR Açúcar obteve a sua primeira certificação. Actualmente, tem o seu Sistema de Gestão da Qualidade certificado de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008, mas é, também, desde 2006, a única empresa do sector em Portugal com um Sistema de Gestão Ambiental certificado de acordo com a norma NP EN ISO 14001:2004, assumindo deste modo o compromisso da prevenção da poluição e melhoria contínua do seu comportamento ambiental.

Já em Outubro de 2009 a empresa refinação de açúcar tornou-se também a primeira do sector em Portugal com Certificação do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar, de acordo com a norma NP EN ISO 22000:2005, reforçando uma preocupação já antiga que vinha a colmatar com a implementação do Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) desde 1995. A estes soma-se ainda a da certificação Kosher Parve para os produtos produzidos nas suas instalações.
O leque de certificações que possui é considerado o mais relevante para a sua actividade, mas a RAR Açúcar não afasta a hipótese de vir a médio prazo a avançar com outras certificações de forma proactiva e atendendo também às constantes exigências do mercado, embora opte por não referir quais as opções que pode considerar, até porque quer mantê-las confidenciais. O processo de renovação das certificações ISO, com validade de três anos, e as auditorias anuais de acompanhamento ajudam a manter o sistema em linha, aferindo de forma sistemática o grau de evolução e por isso não há também hipótese dos processos montados "descarrilarem".








"No contexto actual da globalização da economia e do consequente acréscimo da concorrência, tornou-se fundamental para a competitividade e bom funcionamento da Mainroad a certificação e reconhecimento internacional do seu Sistema de Gestão da Qualidade" Raquel Ladeira, responsável pela qualidade na Mainroad
Mainroad | Data de criação 2003
Volume de negócios N.D.
Número de colaboradores 86
Certificações de qualidade que detém Pelo sexto ano consecutivo, a Mainroad recebeu no mês de Dezembro de 2009 a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008A Mainroad possui também a certificação ISO 14001 (Sonaecom).





Orientação ao cliente

A certificação de qualidade pela norma ISO 9001:2008 foi obtida logo no ano de criação da Mainroad. A empresa de soluções e serviços de alta disponibilidade e continuidade de negócios quis desde o primeiro dia adoptar as melhores práticas de implementação, gestão e suporte de plataforma IT nas soluções e serviços que fornece. Com origens que remontam à Sonae Distribuição, que posteriormente deu lugar à Sonae Rede de Dados e posteriormente à Novis, o "know how", a experiência e a maturidade que já existiam no grupo foram o principal facilitador das certificações obtidas, reconhece Raquel Ladeira, embora todo o sistema da Mainroad tenha sido criado de raiz.

Desde a obtenção do certificado a Mainroad tem garantido sempre a renovação, incorporando algumas observações e oportunidades de melhoria no seu Sistema de Gestão da Qualidade, mas sem qualquer pedido de Acção Correctiva, excepto em 2006.

Para a empresa o reconhecimento público do Sistema de Gestão da Qualidade é um factor distintivo e proporciona a melhoria contínua dos processos, o que se traduz na melhoria geral da performance e influencia de forma positiva os resultados da empresa e a satisfação dos colaboradores.


Investimento contínuo
"É importante não 'baixar a guarda' em relação à qualidade e por isso os processos têm de ser acompanhados de forma atenta e envolvendo toda a empresa", lembra Miguel Geraldes
A mesma opinião é partilhada por Raquel Ladeira, responsável pela qualidade na Mainroad, uma empresa do grupo Sonaecom focada em soluções e serviços de alta disponibilidade e continuidade de negócio, onde o processo de acompanhamento da certificação "é garantido, ao longo do ano, pelo envolvimento de todos os colaboradores". Os mais de oitenta colaboradores da Mainroad investem algum tempo, dado o papel activo que a todos é exigido pelo actual sistema, embora o enfoque especial seja da equipa responsável pela qualidade.

Mas este é um investimento com retorno garantido, sublinha Raquel Ladeira, e que é visível ao nível dos resultados obtidos nas sucessivas certificações. O primeiro certificado (ISO 9001:2000) foi obtido em 2003, logo no ano de criação da empresa que resultou de um spin off da Novis, embora a suas origens remontem à Sonae Distribuição, que deu origem à Sonae Rede de Dados e posteriormente à Novis, estando na altura o negócio actual da Mainroad inserido na Unidade de Negócios Novis Empresas Tecnologias de Informação.

Aposta estruturante
As razões para apostar logo desde o início na certificação da qualidade são fáceis de contabilizar: "no contexto actual da globalização da economia e do consequente acréscimo da concorrência, tornou-se fundamental para a competitividade e bom funcionamento da Mainroad a certificação e reconhecimento internacional do seu Sistema de Gestão da Qualidade", sublinha Raquel Ladeira. No dia-a-dia os benefícios são percepcionados ao nível dos processos e da responsabilização dos colaboradores envolvidos, pelos níveis de eficiência garantidos aos clientes e a integração de oportunidades de melhoria de forma sistemática, controlada e contínua na organização", mas Raquel Ladeira não deixa também de salientar a credibilidade que esta certificação aporta à empresa, assegurando que as vantagens são reconhecidas tanto pelos clientes como pelos fornecedores da Mainroad.

A obtenção da certificação foi facilitada pela integração da Mainroad na "holding" Sonaecom, que já apresentava maturidade e "know-how" reconhecido nos processos, mas o facto de ser uma empresa muito jovem não deixou de representar um desafio adicional, que a empresa conseguiu ultrapassar de forma positiva.

Este é, porém, um investimento em contínuo e ainda em Maio e Dezembro do ano passado a Mainroad terminou os processos de renovação da ISO 14001 e ISO 9001, que são considerados os mais relevantes para o seu negócio, embora a médio prazo pretenda avançar também com a certificação ISO 27001, uma norma para a gestão da segurança da informação.








"O esforço de normalização e sistematização foi sendo apreendido e interiorizado pela organização e pelas pessoas e hoje o SGQ funciona com muita naturalidade" Isabel Cruz, coordenadora de qualidade da Luís Simões
Luís Simões Data de criação 1948
Volume de negócios 173 milhões de euros (em 2008)
Número de colaboradores 1.753 colaboradores em centros de operações logísticas e de transporte nas 27 principais cidades da Península Ibérica.
Certificações de qualidade que detém ISO 9002, obtida pela Transporte Luís Simões em 1995 renovada com a ISSO 9001:2000 desde 2003. Actualmente a várias empresas do grupo -TLS, DLS, Reta, Luís Simões Logística Integrada (LSLI), Socar - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos - estão certificadas pela Norma ISO 9001:2008.





Processos ibéricos em harmonia

A uniformização dos processos dentro das várias empresas e entre os diferentes Centros de Operações está na base da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade da Luís Simões, tendo o processo tido início em 1993 com a Transportes Luís Simões e estendendo-se depois às restantes empresas do grupo. Em 1995 a empresa transportadora foi a primeira do sector a obter a certificação em Portugal, mas os objectivos estendiam-se além fronteiras, com a garantia da certificação da Luís Simões España em 1998.

Tendo começado em 1948 com a compra da primeira camioneta por Fernando Luís Simões e Delfina Rosa Simões, pais dos actuais administradores da empresa, que iniciaram o negócio do transporte, a ambição foi sempre crescente e actualmente a empresa continua a consolidar o mercado em Portugal e a crescer em Espanha com o objectivo de ser um operador de referência na Península Ibérica, mercado que encara como prioritário.

À data a Luís Simões (LS) é composta por 10 empresas juridicamente autónomas e agrupadas em 3 unidades de negócio: transporte, logística e diversificação. O transporte representa 60% do volume de negócios, a logística 35% e a diversificação 5%.


Transportes harmonizados
Para as empresas do grupo Luís Simões a implementação do Sistema de Gestão de Qualidade teve como principal objectivo a uniformização dos processos dentro das várias empresas e entre os vários Centros de Operações. O processo começou em 1993 com a Transportes Luís Simões e dois anos depois esta era a primeira empresa de transporte rodoviário de mercadorias do país a obter a certificação segundo a norma ISO 9002, explica Isabel Cruz, Coordenadora de Qualidade da Luís Simões.

"A opção por implementarmos e certificarmos, na década de 90, um SGQ não foi encarada como uma excentricidade, já que poucas empresas o faziam na altura, mas porque entendemos ser uma vantagem diferenciadora que permitiria conferir maior capacidade de sistematização ao que estávamos a fazer e maior robustez aos nossos processos", sublinha.

Depois de um primeiro passo o rastilho estava aceso e iria alargar a certificação e o Sistema de Gestão de Qualidade às restantes empresas Luís Simões, nomeadamente da área da logística (Distribuição Luís Simões) e do "rent-a-cargo" (Reta - Locação e Gestão de Frotas). O processo passou fronteiras e em 2005 foi alargado o âmbito de certificação da empresa Luís Simões Logística Integrada (Espanha), sendo abrangida tanto a área do transporte como da logística. Sempre a rolar, em Junho de 2009 foi também certificado o negócio da Socar - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos no Carregado.

Isabel Cruz adianta ainda que a aposta na qualidade se estende agora à Gestão da Segurança Alimentar, uma forma de garantir aos clientes da cadeia alimentar que os seus produtos cumprem as regras de higiene e segurança enquanto estão sob a responsabilidade das empresas Luís Simões. Por isso está em curso a implementação da norma ISO 22000:2005, mas sem que a empresa considere para já a certificação.

A actividade específica da Luís Simões e a sua dispersão trouxeram dificuldades iniciais na implementação, especialmente na extensão e transposição da norma para a sua realidade operacional, mas "essas dificuldades foram desaparecendo ao longo dos anos de certificação e com os conhecimentos adquiridos", admite a responsável pela área. A sensibilização dos colaboradores foi inicialmente também um obstáculo. Com mais de 1.750 funcionários na Península Ibérica, dispersos por vários centros operacionais presentes nas 27 cidades principais, "o esforço de normalização e sistematização foi sendo apreendido e interiorizado pela organização e pelas pessoas e hoje o SGQ funciona com muita naturalidade", garante Isabel Cruz.

E, mesmo que no início as mais-valias criadas pelo Sistema de Gestão de Qualidade não fossem facilmente perceptíveis, hoje os benefícios da certificação são verificados no dia-a-dia do negócio e na capacidade de responder aos clientes com base em planos de trabalho estruturados. "É cada vez mais importante melhorar e uniformizar os processos operacionais, dinamizar o envolvimento, a formação e qualificação de todos os colaboradores, para levar à satisfação dos nossos clientes", descreve.

Sem contabilizar financeiramente os custos da certificação, Isabel Cruz admite que "é obvio que há sempre um custo envolvido, seja da própria certificação, dos colaboradores afectos directamente ao SGQ ou de consultoria externa que possa existir", mas garante que este não é obrigatoriamente um processo moroso, desde que exista empenho desde a Gestão de Topo a todos os colaboradores da empresa.

Maturidade e dimensão
Tal como estas três empresas, de sectores bastante diferentes, existem múltiplos outros exemplos de aposta em certificações de qualidade em Portugal que mereceriam igualmente destaque pela sua relevância na transformação do negócio. Mas o número é ainda relativamente reduzido e esta é uma disposição que não se estende de forma homogénea a diferentes sectores e sobretudo a empresas de dimensões mais reduzidas.

Os últimos dados da ISO para Portugal apontam para a redução do número de empresas certificadas com a norma ISSO 9001 desde 2006, passando de mais de 5.800 certificações para pouco mais de 5.128 registadas em 2008. A diferença é abissal na comparação com outros países próximos, com Espanha, que tem quase 63 mil certificações, o que lhe garante a posição de terceiro país no mundo com mais certificações. Em primeiro está a China com 224,6 mil certificações e em segundo a Itália, com 118 mil.

Mesmo não sendo já um elemento diferenciador e uma bandeira com que as empresas possam acenar, não criando também valor de forma isolada nem salvando os negócios em decadência, o investimento nas certificações ISO é recomendado de forma unânime pela RAR Açúcar, a Mainroad e a Luís Simões.

"A certificação é adequada a qualquer empresa que esteja empenhada em utilizá-la como uma ferramenta de gestão", lembra Miguel Geraldes, CEO da RAR Açúcar, que acredita que para avançar para um processo de certificação, as empresas devem "proceder a um adequado e rigoroso diagnóstico inicial para avaliar se dispõe de meios e recursos necessários para a implementação do projecto".


Conheça quatro referências rápidas para a Certificação da Qualidade

O que é a ISO?
A ISO é uma rede global de institutos nacionais para a normalização de padrões que integra 157 países e que tem um "portefólio" de mais de 17.000 padrões dirigidos às empresas, governos e sociedade em geral. Os padrões ISO abarcam as três dimensões de desenvolvimento sustentável - o económico, ambiental e social., fornecendo soluções para diversos sectores de actividade, incluindo a agricultura, construção civil, engenharia mecânica, distribuição, transporte, material médico, tecnologias da informação e comunicação, ambiente, energia, gestão de Qualidade, avaliação e serviços.

Quais são as etapas do processo de certificação?
A certificação de uma empresa ou organização, independentemente da sua dimensão ou sector de actividade, consiste no reconhecimento formal por um Organismo de Certificação - uma entidade externa independente e acreditada no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ). Esta acontece depois da realização de uma auditoria, que comprova a existência de um sistema de gestão que cumpre as normas aplicáveis, dando lugar à emissão de um certificado. As etapas para este processo resumem-se normalmente a :
• Determinação das necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas;
• Estabelecimento da política e objectivos da organização;
• Definição dos processos e responsabilidades necessárias para atingir os objectivos estabelecidos;
• Determinação e disponibilização dos recursos necessários para atingir os objectivos estabelecidos;
• Estabelecimento de métodos para medir a eficácia e eficiência de cada processo;
• Aplicação destas medidas para determinar a eficácia e eficiência de cada processo;
• Identificação dos meios de prevenção de não- -conformidades e eliminação das suas causas;
• Estabelecimento e aplicação de um processo para a melhoria contínua do sistema de gestão.

Quem faz a certificação?

A certificação de empresas é uma actividade que deixou de ser feita pelo Instituto Português de Qualidade (IPQ) desde 2006 e passou a ser desenvolvida por terceiras entidades, independentes, os chamados Organismos de Certificação, acreditados para o efeito pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC). Mais informação pode ser obtida no site desta entidade, em www.ipac.pt

Quais são as normas aplicáveis para a certificação de um sistema de gestão?

A designação das normas é composta por um prefixo alfabético seguido por um código numérico. As normas portuguesas têm o prefixo NP. Quando se trata de normas portuguesas que adoptam uma norma europeia designam-se por NP EN. As NP EN ISO identificam as normas portuguesas que resultaram da adopção de uma norma europeia, que por sua vez resultou da adopção de uma norma internacional. As principais normas são:
• NP EN ISO 9001:2000 - Sistemas de gestão da qualidade.
• NP EN ISO 14001:2004 - Sistemas de gestão ambiental.
• NP 4457: 2007 - Gestão da Investigação Desenvolvimento e Inovação (IDI)
• OHSAS 18001:1999 / NP 4397:2001- Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho.
• NP 4427:2004 - Sistemas de gestão de recursos humanos.
• NP EN ISO 22000:2005 - Sistemas de gestão da segurança alimentar.
• SA 8000 - Sistemas de gestão da responsabilidade social.estiverem . Tente a sua sorte.

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