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Altos custos para pouco retorno

Por uma questão de ADN, 70% do que Briskman faz é para televisão

30 de Setembro de 2010 às 11:01
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"Não vejo as empresas portuguesas a investirem em produção audiovisual para a Internet".
Pedro Filipe Santos, director-geral da Briskman Entertainment

Empresa: Briskman Entertainment
Data de criação: 2002
Volume de negócios: Cerca de um 1 milhão de euros
Produções de marca: Obras do Max, Corte i Costura, Querido, mudei a casa!





Por uma questão de ADN, 70% do que Briskman faz é para televisão, mas a empresa de branded entertainment também já desenvolveu projectos para Internet e para mobile. A aposta nestes meios é, para Pedro Filipe Santos, uma estratégia óbvia: colocar os conteúdos onde os consumidores estão, quando actualmente as gerações mais jovens já passam mais tempo online do que em frente ao televisor.

A tendência não impede o director-geral da Briskman de notar que os projectos nos novos meios em Portugal ainda têm pouca expressão. "Não vejo as empresas portuguesas a investirem em produção audiovisual para a Internet. Ninguém vai investir 90 ou 100 mil euros num projecto que, num mês de sorte, talvez seja visualizado por 40 ou 50 mil internautas.

E para isso, é preciso gastar mais alguns trocos para divulgar no mesmo e noutros meios que a "coisa" está lá, disponível para ser visualizada".

O responsável argumenta que, com o mesmo orçamento, faz-se um spot televisivo, com espaço de media incluído, que pode atingir 600, 700 ou 800 mil espectadores num só dia.

"Não é a mesma coisa, mas é eficaz". Em algumas situações, no futuro, o cenário até pode mudar, "mas até agora tem sido assim: não se consegue valorizar o orçamento de um projecto para os novos meios quando o custo por contacto fica demasiado elevado quando comparado com a televisão".






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