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68% dos trabalhadores em Portugal dizem que são mais produtivos quando trabalham de forma flexível.

Negócios 07 de Março de 2013 às 11:40
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"Dia fora do escritório"
Cem empresas vão ficar vazias

 

As sedes de cerca de cem empresas nacionais vão ficar vazias hoje, 7 de Março, com os funcionários a trabalharem a partir de casa, na primeira edição da iniciativa do "Dia Fora do Escritório", que pretende promover a flexibilidade do trabalho. O "Out of Office Day" é uma iniciativa promovida pela Microsoft em Portugal, após ter constatado, através de estudos da Associação Empresarial de Portugal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que, apesar de os portugueses trabalharem cerca de nove horas diárias, tal não se reflecte na produtividade no trabalho.


"Portugal tem um caminho a fazer na melhoria da produtividade", disse à Lusa Marcos Santos, do departamento de produtividade da Microsoft. A empresa realizou um estudo junto de várias empresas, que revelou que 82% dos trabalhadores gostariam de poder usufruir de práticas de flexibilidade, como a possibilidade de trabalhar a partir de casa - ou de qualquer outro local que não o escritório ou a sede da empresa - ou facilidade em sair no horário de trabalho para ir a uma consulta ou ir buscar o filho à escola e retomar o trabalho mais tarde.


O mesmo estudo demonstrou que 68% dos trabalhadores em Portugal dizem que são mais produtivos quando trabalham de forma flexível, ou seja, que possam gerir a sua vida e o seu horário, fora do escritório, acrescentou Marcos Santos.


Apenas 14% das empresas possui uma política de flexibilizar o local de trabalho, um número que incentivou os promotores a lançarem a iniciativa. A flexibilidade no trabalho está associada, segundo um estudo de uma universidade espanhola, ao aumento da natalidade. A medida permite ainda poupanças, na ordem dos 20%, para as empresas, além de ser amiga do ambiente, ao reduzir as emissões do dióxido de carbono. A organização estima que a iniciativa permita uma poupança de 8,7 toneladas de dióxido de carbono.

 

 

 

Turismo
Crise na Serra da Estrela

 

A Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela não tem dinheiro para pagar salários no final de Março por falta de verbas a transferir pelo Governo, disse à agência Lusa o presidente da instituição. Segundo Jorge Patrão, a entidade "tem encontrado formas" de pagar salários mesmo sem outras verbas "devidas pelo Governo" desde 2012, mas "para Março já nada está assegurado". O Turismo de Portugal avisou as entidades regionais de turismo que vai falhar o pagamento da primeira "tranche" trimestral de 2013, porque a principal fonte de receitas também falhou o pagamento.

 

 

 

Água leva empresas a Moçambqiue

 

A Parceria Portuguesa para a Água vai levar mais de uma dezena de empresários a Moçambique para contactos com entidades do país e instituições financiadoras, procurando oportunidades de negócio, de formar consórcios e participar em projectos neste sector. O presidente da Parceria Portuguesa para a Água, Francisco Nunes Correia, disse à agência Lusa que a missão empresarial vai realizar-se em maio, em paralelo com um encontro técnico organizado pela Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, em Maputo. Trata-se do Simpósio Luso- -Brasileiro e Africano dedicado aos temas da água que contará com representações de todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma iniciativa que "mobiliza as autoridades locais, como ministros, secretários de Estado ou responsáveis dos vários organismos em Moçambique", apontou Nunes Correia.

 

 


Formação e prémios para "start-ups"

 

A Global XXI - Consultores vai promover um "road show" na região Norte, durante os meses de Março e Abril, para angariar candidatos a integrar um projecto piloto composto por 15 potenciais empreendedores.


O "Start Global XXI", um dinamizador para a criação de "start-ups" por jovens empreendedores de elevado potencial, envolve, numa primeira fase, uma formação de 250 horas em áreas como definição de um plano de negócios ou criação de um projecto empresa. Seguir-se-á a realização de um trabalho de consultoria, durante o qual os projectos premiados terão direito a financiamento e incubação para criação da "start-up". A última fase corresponderá à implementação do projecto num ambiente de "networking". A Global XXI, consultora sediada em Felgueiras, pretende que esta iniciativa abranja todo o país até ao final do ano.

 

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