Notícia
Quem se opõe à compra da ESS pela Fidelidade tem até 29 de Outubro para se pronunciar
A Autoridade da Concorrência anuncia esta quarta-feira que a Fidelidade notificou aquela entidade sobre a compra da Espírito Santo Saúde. Começa a contar o prazo de 10 dias úteis para que "terceiros interessados" falem.
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Aqueles que se opuserem à compra da Espírito Santo Saúde por parte da Fidelidade, ou que tenham simplesmente comentários a fazer sobre a operação, têm 10 dias úteis para se pronunciar.
A Autoridade da Concorrência publica esta quarta-feira, 15 de Outubro, a notificação prévia de que foi alvo por parte da seguradora a 23 de Setembro de 2014. Nesse dia, a Fidelidade lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a dona do Hospital da Luz, que terminou ontem e cujos resultados são conhecidos esta quarta-feira.
A empresa fez uma notificação prévia à autoridade presidida por António Ferreira Gomes sobre a operação. Algo que é publicitado hoje em jornais nacionais, como o Negócios. E, como normalmente acontece, há agora um prazo de 10 dias úteis – até 29 de Outubro – para se receberem "quaisquer observações de terceiros interessados sobre a operação de concentração em causa".
Desde Agosto, a empresa liderada por Isabel Vaz foi alvo do interesse de mais três empresas para além da seguradora detida pela chinesa Fosun. Os mexicanos da Ángeles e os portugueses da José de Mello Saúde fizeram ofertas públicas sobre o capital da ES Saúde. Já a norte-americana UnitedHealth, que controla os hospitais Lusíadas através da Amil, fez ofertas directas à Rio Forte para ficar com a sua participação de 51% na empresa. Mas só a OPA da Fidelidade chegou ao fim.
Os resultados da oferta são conhecidos esta quarta-feira, depois do fecho de mercado, numa sessão especial de apuramento. É certo que a operação é bem sucedida porque consegue cumprir a condição de atingir 50,01% do capital da ES Saúde, dado que a Rio Forte anunciou a venda sua participação à seguradora.