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Ex-ministra Mendes Godinho nega ter aprovado aumento de salários na Santa Casa

"O que há é um despacho de 2013, do então ministro Mota Soares, que define e equipara as remunerações dos membros da Mesa ao estatuto de gestor público e, portanto, esse é o despacho", explicou a ex-ministra.

Miguel A. Lopes / Lusa
15 de Maio de 2024 às 23:20
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A ex-ministra do Trabalho Ana Mendes Godinho negou esta quarta-feira ter aprovado qualquer despacho para aumento de salários dos administradores da Santa Casa de Lisboa, explicando que isso decorre da equiparação ao estatuto do gestor público.

Ana Mendes Godinho esteve hoje à tarde a ser ouvida na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a propósito da sustentabilidade financeira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o processo de internacionalização dos jogos sociais.

Confrontada com uma pergunta do grupo parlamentar do Partido Social-Democrata de que teria aprovado um despacho para aumentar os salários da provedora e dos restantes elementos da Mesa, a ex-governante respondeu que "há um equivoco" e que "não houve despacho nenhum" seu.

"O que há é um despacho de 2013, do então ministro Mota Soares, que define e equipara as remunerações dos membros da Mesa ao estatuto de gestor público e, portanto, esse é o despacho", explicou a ex-ministra.

Esta questão, dos aumentos dos salários dos membros da Mesa, surge na sequência de uma entrevista da atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Maria do Rosário Ramalho, na qual a governante disse que os membros da Mesa se "beneficiaram a si próprios", aumentando os seus vencimentos.

Posteriormente, também numa audição no parlamento, a vice-provedora demissionária da Santa Casa de Lisboa Ana Vitória Azevedo acusou a ministra Maria do Rosário Ramalho de "dizer coisas que não são verdade" e explicou que o aumento dos vencimentos decorreu do estatuto do gestor público, ao qual as remunerações dos dirigentes da SCML estão indexadas.

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