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RTP estabiliza custos com poupanças na programação

A RTP estabilizou os gastos operacionais no ano passado graças a uma redução dos custos com a grelha de programação, que compensou o aumento dos gastos com pessoal e as maiores despesas com fornecimentos e serviços externos.

Miguel Baltazar
Negócios jng@negocios.pt 14 de Agosto de 2018 às 09:37

A RTP estabilizou os gastos operacionais no ano passado por via da redução dos custos com a grelha de programação, que compensou o aumento dos gastos com pessoal e das despesas com fornecimentos e serviços externos, revela o relatório e contas da estação pública. 


Em 2017, os gastos operacionais da RTP cifraram-se em 204,67 milhões de euros, mais 0,1% do que os 204,4 milhões registados no ano anterior.

A empresa presidida por Gonçalo Reis diminuiu os custos com a grelha em cerca de 7,5 milhões de euros, ou 8,8%, o que é justificado pelos eventos desportivos Europeu de Futebol e Jogos Olímpicos de 2016, que haviam inflacionado os custos no ano anterior.

No que toca aos gastos com pessoal, observou-se um aumento de 3,27 milhões de euros, para os 77,19 milhões, fruto da "reposição das condições remuneratórias" prevista no Orçamento do Estado para 2017, assinala a empresa.

Os gastos com fornecimentos e serviços externos aumentaram 9,8%, para 42,58 milhões de euros, reflectindo o impacto de 2017 ter sido "o primeiro ano de exibição da RTP 3 e RTP Memória na Televisão Digital Terrestre (TDT)", indica a estação pública.

Os lucros da RTP encolheram 92,1%, para 130 mil euros, "devido sobretudo à realização de impostos diferidos activos", enquanto o resultado bruto operacional (EBITDA) cresceu 5,5%, para 11,37 milhões de euros, e o resultado financeiro melhorou em 3,5%, para os 2,76 milhões de euros negativos.

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