Notícia
Portugal está abaixo da média da União Europeia no digital
Portugal está em 21.º lugar no Índice de Densidade Digital entre os 33 países analisados pela Accenture Strategy e pela Oxford Economics. O peso do digital no PIB nacional ronda os 20%.
Portugal está abaixo da média da União Europeia no Índice de Densidade Digital (IDD), que identifica a real penetração das tecnologias digitais em várias economias. De acordo com o estudo da Accenture Strategy e da Oxford Economics , Portugal encontra-se no 21.º lugar entre os 33 países analisados.
O mesmo relatório, que será apresentado esta semana durante o congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), estima ainda que o digital representa menos de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, um valor que se situa também abaixo da média dos países desenvolvidos (28%).
Tendo em conta estes números, e considerando a importância do digital no crescimento económico, o estudo aponta algumas iniciativas para o desenvolvimento da economia digital que podem representar um ganho no PIB de 3,2 mil milhões de euros em 2020.
O reforço das competências digitais nas empresas é uma das medidas destacadas. Até porque, como sublinha Luís Pedro Duarte, responsável da Accenture pelo estudo, "a percentagem de diplomados no ensino superior na área de Ciências, Matemática e Informática em Portugal é de 7%, o que compara com 14% na Alemanha".
Para duplicar o peso dos especialistas de tecnologia na força de trabalho, dos actuais 2,5% para 5%, o estudo sugere a adopção de modelos de recrutamento flexíveis, como por exemplo "através da atracção de recursos internacionais" e a "criação de programas universitários específicos".
O aumento do investimento e aproveitamento de tecnologias , "o lançamento de novas políticas fiscais que tornem o país mais atractivo ao capital estrangeiro" e o "empenho" por parte das empresas na "conjugação da "nova" com a "velha" economia, propiciando um modelo de co-criação e reinvenção de negócios que as posicionem como parceiros locais das novas grandes multinacionais", são outras das medidas sugeridas pelo estudo para aumentar o peso do digital na economia portuguesa.
O mesmo relatório, que será apresentado esta semana durante o congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), estima ainda que o digital representa menos de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, um valor que se situa também abaixo da média dos países desenvolvidos (28%).
O reforço das competências digitais nas empresas é uma das medidas destacadas. Até porque, como sublinha Luís Pedro Duarte, responsável da Accenture pelo estudo, "a percentagem de diplomados no ensino superior na área de Ciências, Matemática e Informática em Portugal é de 7%, o que compara com 14% na Alemanha".
Para duplicar o peso dos especialistas de tecnologia na força de trabalho, dos actuais 2,5% para 5%, o estudo sugere a adopção de modelos de recrutamento flexíveis, como por exemplo "através da atracção de recursos internacionais" e a "criação de programas universitários específicos".
O aumento do investimento e aproveitamento de tecnologias , "o lançamento de novas políticas fiscais que tornem o país mais atractivo ao capital estrangeiro" e o "empenho" por parte das empresas na "conjugação da "nova" com a "velha" economia, propiciando um modelo de co-criação e reinvenção de negócios que as posicionem como parceiros locais das novas grandes multinacionais", são outras das medidas sugeridas pelo estudo para aumentar o peso do digital na economia portuguesa.