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Marcelo: "É preciso heroísmo para continuar percurso na comunicação social hoje"

Face à componente financeira que "condiciona" os media, Marcelo Rebelo de Sousa considera que é "preciso heroísmo" para os jovens continuarem percurso no sector. E diz que a comunicação social é "essencial" para a democracia.

29 de Fevereiro de 2016 às 16:42
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Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República eleito, confessa que é "um apaixonado" pela comunicação social. Por isso, acredita que vale a pena os jovens lutarem para tentarem dar o seu contributo ao sector.

O futuro Chefe de Estado falava esta segunda-feira, 29 de Fevereiro, na conferência promovida pela TSF na Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa para celebrar os 28 anos da rádio e homenagear Emídio Rangel.

 

Dirigindo-se a uma plateia repleta de estudantes, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que o "panorama do sector é muito difícil. Há uma componente financeira que está a condicionar os órgãos de comunicação social em vários países". "É preciso heroísmo para continuar o percurso na comunicação social hoje", acrescentou.

 

E aproveitou para lembrar que "o papel da comunicação social é essencial para a democracia". Por essas razões, mesmo tendo em conta o complicado cenário do sector, voltou a apelar: "Têm de sonhar. É um dever [que os jovens devem ter]".

 

Marcelo Rebelo de Sousa recordou ainda os seus primeiros passos no mundo do jornalismo, impulsionados por Emídio Rangel, um dos responsáveis pelo nascimento da TSF.

 

"Era impossível resistir ao charme de Emídio Rangel. Era ilimitadamente charmoso", disse, relembrando que aceitou ir trabalhar para a TSF para fazer o programa Exame (que consistia em dar notas aos protagonistas da esfera política) em troca de um microfone americano que Emídio Rangel tinha.

"Depois arrependi-me, criei imensos inimigos", acrescentou.

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