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Lucros da Cofina mais do que triplicam com desempenho da CMTV e imprensa mais rentável

O grupo de media que detém o Negócios lucrou 2,6 milhões de euros no primeiro semestre deste ano. Para o resultado contribuiu o aumento das receitas da CMTV e a melhoria da rentabilidade da imprensa.

Paulo Fernandes detém acções na Altri, Cofina e F. Ramada. Uma carteira que, no final do semestre, tinha um valor de 252 milhões de euros, mais 78,3 milhões do que no final do ano, graças à subida da Altri e da Cofina.
26 de Julho de 2018 às 18:05
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A Cofina, empresa de media que detém o Jornal de Negócios, a Sábado, o Record, o Correio da Manhã, a CMTV, entre outros títulos, mais do que triplicou os lucros no primeiro semestre deste ano. De Janeiro a Junho, os lucros atingiram os 2,6 milhões de euros, mais 268% do que no mesmo período do ano passado (718 mil euros). O acréscimo de receitas da CMTV e a melhoria da rentabilidade no segmento de imprensa justificam o resultado.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina refere que "durante o primeiro semestre de 2018 as receitas operacionais registaram um crescimento de 2,1%, enquanto os custos decresceram 1,2%".

Destacam-se as receitas com "produtos de marketing alternativo e outros", onde se incluem os "fees" de presença nas plataformas de cabo da CMTV, que atingiram os 10 milhões de euros (6,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2017).

Esta melhoria dos resultados deveu-se ao "excelente desempenho" do segmento de televisão (CMTV), mas também aos "resultados do processo de reestruturação, que se estão a materializar no crescimento da rentabilidade do segmento de imprensa". O canal de televisão registou um share médio de 3,4% durante o primeiro semestre de 2018, sendo o canal com maior audiência no cabo.

O EBITDA da Cofina atingiu os 6,99 milhões de euros, registando um crescimento de 24%, se excluídos os "custos de reestruturação não recorrentes incorridos no período homólogo do ano passado". Os custos com pessoal diminuíram 3,1 milhões (ou 18,7%), passando de 16,5 milhões no primeiro semestre de 2017 para 13,4 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano.

No final do primeiro semestre, a dívida líquida da Cofina era de 47,3 milhões de euros, menos 2,7 milhões de euros face ao final de Março.

"Em termos de perspectivas, a evolução do desempenho editorial e financeiro do canal CMTV, associado a factores de sazonalidade intrínsecos ao sector de media (quarto trimestre mais forte em termos de publicidade), permite antecipar um nível de EBITDA anual do canal de cerca de três milhões de Euros, um resultado significativamente acima do registado no exercício anterior", aponta a Cofina no comunicado enviado à CMVM. 

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