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Lucro da Cofina cresce 7,5% para 7,2 milhões em 2019
A Cofina fechou o ano passado com lucros de 7,2 milhões de euros, mais 7,5% do que em 2018. Excluindo as operações descontinuadas, os lucros cresceram 15,3%.
A Cofina fechou o ano passado com lucros de 7,2 milhões de euros, mais 7,5% do que em 2018. Excluindo as operações descontinuadas, os lucros cresceram 15,3%, indicou esta sexta-feira a dona do Negócios, Correio da Manhã, CMTV, Record e Sábado em comunicado enviado à CMVM.
As receitas totais recuaram de 89,2 para 88 milhões de euros, tendo as receitas de circulação caído 2,5% e as de publicidade sofreram uma queda de 2%. Já as receitas com produtos de marketing alternativo e outros cresceram 2,1%.
A dívida líquida da Cofina ascendia, a 31 de dezembro do ano passado, a 44,9 milhões de euros "o que corresponde a um aumento de 5,2 milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal registada no final do exercício de 31 de dezembro de 2018".
A empresa liderada por Paulo Fernandes justifica a subida na dívida com "o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Prisa" para a compra da Media Capital, dona da TVI e Rádio Comercial.
"Em termos meramente operacionais (sem considerar este efeito decorrente da referida transação), a dívida líquida nominal da Cofina seria de 34,9 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 4,8 milhões de euros face à dívida líquida nominal registada no final de 2018", acrescenta a Cofina.
Entretanto, na madrugada de quarta-feira, 11 de março, a Cofina anunciou que a operação não se iria concretizar.
Já esta sexta-feira, a dona do Negócios comunicou que tinha enviado uma notificação à Prisa na quinta-feira para a resolução condicionada do contrato.