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Impresa com lucros de 1,2 milhões no primeiro trimestre
O CEO da Impresa, Pedro Norton, mostra-se satisfeito com os resultados que garantem à empresa o melhor primeiro trimestre desde 2007.
O grupo Impresa registou resultados líquidos positivos de 1,2 milhões de euros nos primeiros três meses de 2014, informou a empresa em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os números comparam com os 900 mil euros de prejuízos registados no mesmo período do ano passado, permitindo à empresa dona da SIC e Expresso “alcançar o seu melhor primeiro trimestre desde o ano de 2007”, realça o presidente da empresa de media, citado numa nota enviada às redacções.
A empresa liderada por Pedro Norton obteve receitas consolidadas de 55,8 milhões de euros, o que representa uma subida de 8% quando comparado com o primeiro trimestre de 2013. Deste total, a televisão representa uma fatia de 42,7 milhões de euros. Face ao primeiro trimestre de 2013, a SIC duplicou os seus lucros antes de impostos para os 5,6 milhões de euros.
A Impresa Publishing é a única a registar uma quebra, de 9,5%, fechando o mês de Março com receitas consolidadas de 12,7 milhões de euros. A queda é justificada pela quebra nas receitas publicitárias no segmento, que não compensou a redução dos custos operacionais.
Em relação ao período homólogo, as receitas publicitárias cresceram 2,6% neste primeiro trimestre de 2014, permitindo um encaixe de 24,8 milhões de euros. No segmento televisivo, as receitas publicitárias fixaram-se nos 19,8 milhões de euros, o que equivale a um crecimento de 6,3% quando comparado com os três primeiros meses de 2013.
Por sua vez, os custos operacionais também cresceram 4,4%, fixando-se nos 50,2 milhões.
Os resultados ao nível das receitas e do controlo dos custos operacionais permitiram à Impresa, neste primeiro trimestre , um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de 5,6 milhões de euros. O valor representa um ganho de 56,2% em relação aos 3,6 milhões de euros obtidos no período homológo e uma margem EBITDA de 10,1%.
A dívida líquida da Impresa posicionou-se nos 194,7 milhões de euros, representando uma diminuição de 8,8% ou 18,7 milhões de euros em termos homólgos. Do total, 65% correspondonde a dívida de médio e longo prazo.
Numa declaração enviada à imprensa, Pedro Norton mostra-se satisfeito com os resultados mas assegura que a Impresa não se vai deixar “inebriar” por eles. “Manteremos o nosso apertado controlo de custos, com o objectivo de melhorar os indicadores operacionais e de aumentar os resultados líquidos”, informou.
A melhoria dos indicadores operacionais, a diversificação de receitas, a redução do passivo remunerado e o aumento dos resultados líquidos são os objectivos traçados para o futuro da Impresa, que regressou, em Março, ao índice PSI 20.