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Impresa reduz lucros para 86 mil euros no semestre

O grupo dono do Expresso e da SIC assistiu a uma quebra das receitas e viu os lucros caírem 93%. Ainda assim, reduziu a sua dívida para o valor mais baixo em oito anos.

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27 de Julho de 2017 às 16:50
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O grupo Impresa terminou o primeiro semestre de 2017 com lucros de 85.603 euros, uma quebra de 93% face ao mesmo período do ano passado.

A informação foi transmitida esta quinta-feira, 27 de Julho, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e representa uma recuperação dos prejuízos apresentados no primeiro trimestre. De Abril a Junho, foram registados lucros de 2,8 milhões de euros, ainda assim uma quebra homóloga de 22,5%.


Nos primeiros seis meses do ano, o grupo de media dono da SIC e do Expresso assistiu a uma quebra nas suas receitas de 5,1%, para os 99,2 milhões de euros. A televisão, que representa a maior fatia, registou um encaixe de 76,1 milhões de euros, longe da imprensa escrita com 22,3 milhões e uma quebra mais acentuada (6,6%).


De Janeiro a Junho, os custos operacionais reduziram também dos 96 para os 93 milhões de euros, 3,1% em termos homólogos, "penalizados por custos de reestruturação de 1,5 milhões de euros".


A dívida do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão reduziu ainda a sua dívida para o valor mais baixo dos últimos oito anos, para os 189,1 milhões de euros, menos 7,5 milhões de euros do que em igual período de 2016.


As receitas de publicidade estão praticamente estabilizadas nos 58 milhões de euros. De Janeiro a Junho, as receitas da SIC com publicidade aumentaram 1,5% para 48,2 milhões de euros. Em sentido inverso, contraindo 0,4%, estão as receitas de subscrições de canais de televisão, nos 21,7 milhões de euros.


A SIC generalista fechou o primeiro trimestre com "share" de 17,0%. Já o Expresso apresenta uma tiragem de 91 mil exemplares.

Há indicadores operacionais positivos que demonstram que estamos no caminho certo. Este trimestre já colhemos frutos da implementação do nosso Plano Estratégico: aumentámos as receitas publicitárias e as de circulação, embora as receitas totais tenham caído devido à forte queda na área dos IVRs. Talvez ainda mais importante, prosseguimos a nossa trajectória descendente dos últimos anos na redução da dívida, que desceu, em termos homólogos, 7,5 milhões de euros, para o valor mais baixo em oito anos. Continuaremos, como sempre, a trabalhar no sentido de a reduzir. Francisco pedro Balsemão
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