Notícia
Grupo Cofina desmente plano de recuperação e perdão fiscal
O grupo dono de publicações como o Correio da Manhã, Record e Jornal de Negócios, afirma que “é falso que as empresas do Grupo Cofina estejam em qualquer ‘plano de recuperação’”, ao contrário do que foi noticiado pelo Jornal de Notícias.
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"É falso que as empresas do Grupo Cofina estejam em qualquer ‘plano de recuperação’, porquanto é uma empresa solvente e em plena actividade sem constrangimento de qualquer espécie", afirma a empresa num esclarecimento divulgado hoje, em reacção a um artigo do Jornal de Notícias.
O jornal da Global Notícias publicou no dia 18 de Setembro um artigo com o título "Grupo Correio da Manhã deve 13,5 milhões ao fisco e pede plano de recuperação", onde refere ainda a adesão um perdão fiscal.
"Este artigo está pleno de afirmações falsas, sem que se consiga descortinar o objectivo de veicular informações erradas, interpretações abusivas e acusações sem sentido", reage o grupo Cofina, que no esclarecimento afirma que "o referido jornal confunde prepositadamente o programa PERES com PER".
O PERES é um programa lançado em 2016 pelo actual Governo, disponível a todas as empresas, que visa a regularização das dívidas fiscais. Já o PER (Processo Especial de Revitalização) tem como objectivo a recuperação de empresas em pré-falência. A Cofina aderiu ao PERES.
O grupo esclarece ainda ser "falso que a Cofina tenha beneficiado de qualquer ‘perdão’ por parte da Autoridade Tributária, ou que tenha negociado o que quer que seja, tal como é falso que a Cofina tenha uma dívida de 13,5 milhões de euros ao Fisco. Há um diferendo fiscal, que aliás se arrasta há alguns anos, o que é totalmente diferente, tendo a Cofina, como qualquer contribuinte, prestado as necessárias garantias como é legalmente exigido".
A Cofina considera que "as afirmações e descontextualizações que o Jornal de Notícias faz sobre uma empresa cotada, e por isso com o seu capital disperso no mercado, assumem uma particular gravidade". E salienta que "as contas da Cofina estão certificadas e auditadas pela Deloitte e aprovadas pela Assembleia Geral de Accionistas, encontrando-se as mesmas para consulta na CMVM"