Notícia
Cofina com lucros de 2,3 milhões de euros até Junho
O grupo registou uma melhoria de 1,6% dos lucros. As receitas totais recuaram 3,1% para 48,5 milhões, uma queda compensada pela redução dos custos em 2,6% e pelo aumento em 3,2% dos proveitos de marketing alternativo.
De Janeiro a Junho deste ano a Cofina registou um resultado líquido de 2,3 milhões de euros, uma melhoria de 1,6% face ao mesmo período de 2015, informou o grupo dono do Jornal de Negócios, Correio da Manhã, Sábado e Record, em comunicado emitido à CMVM esta quinta-feira, 28 de Julho.
Tendo em conta os resultados antes de impostos, verificou-se uma melhoria de 5,6% para 3,6 milhões de euros.
As receitas totais caíram 3,1% para 48,5 milhões de euros, com as receitas de circulação a diminuírem 2,2% para 25,3 milhões de euros e as de publicidade 7,4% para 15,1 milhões de euros.
Esta queda foi amenizada pela redução dos custos operacionais, que no primeiro semestre decresceram 2,6% para 42 milhões de euros. No entanto, como o grupo explica no comunicado, "esta descida não compensou a quebra verificada nas receitas motivando uma descida do EBITDA de 6,1% para os 6,4 milhões de euros". A margem EBITDA recuou 0,4 pontos percentuais para 13,3%.
A 30 de Junho a dívida da Cofina situava-se em 58,6 milhões de euros, um decréscimo de 8 milhões face ao período homólogo.
No segmento de jornais, o grupo de media registou uma melhoria do total de receitas de 1,4% para 21,4 milhões de euros no segundo trimestre. Já os proveitos de circulação, pelo contrário, recuaram 1,9% enquanto as de publicidade decresceram 3,4%. A rubrica de "marketing alternativo e outros", porém, cresceu 23,7%.
O EBITDA relativo a este segmento ascendeu a 3,7 milhões de euros, menos 1,3% face ao segundo trimestre de 2015.
Em termos de produtos, o grupo liderado por Paulo Fernandes (na foto), destaca "a evolução de audiências registada no canal CMTV que, seis mês após estar disponível nas duas maiores plataformas de televisão por subscrição [Meo e Nos] apresenta um share médio (para o semestre inteiro) de 1,9%", lê-se no mesmo comunicado.
As receitas do segmento de revistas alcançaram 4,4 milhões de euros de Abril a Junho, o que traduz um decréscimo de 18% face ao segundo trimestre do ano passado.
Neste segmento, "todas as rubricas de receitas apresentaram um desempenho negativo. O esforço de controlo de custos não evitou o agravamento do EBITDA negativo, que se cifrou em -202 mil euros". No entanto, o grupo sublinha que "este segmento apresenta uma forte componente sazonal, que se manifesta num pico histórico no último trimestre do ano".