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Carlos Magno: Os media precisam de “um pacto” para salvar o sector e a democracia

O presidente do regulador dos media considera que o sector dos media “não está para treinadores de bancada” e é urgente um pacto entre todos os “players” para salvar o sector e a democracia.

Paulo Duarte/Negócios
27 de Setembro de 2017 às 18:20
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Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), alertou esta quarta-feira, 27 de Setembro, que o sector dos media precisa de um pacto para "salvar a paisagem audiovisual portuguesa e a democracia".

 

Durante o congresso da APDC,  no âmbito do debate sobre o Estado da nação dos media, o presidente do regulador aproveitou para sublinhar que estava no palco certo "para dizer certas coisas que têm sido ditas de forma dispersa". E continuou: "Diria que o estado dos media é uma espécie de ensaio do Felini com orquestra do Titanic. Nenhum guionista sabe como terminar este filme", apontou.

 

"Este sector não está para treinadores de bancada. E há muitos. É preciso um pacto para salvar a paisagem audiovisual portuguesa e a democracia. Já não há prolongamento. O tempo esgotou-se. É o início de uma nova época", alertou o presidente da ERC.

 

Durante o seu discurso, Carlos Magno sublinhou por diversas vezes a importância dos media avançarem para um pacto, bem como de "reforçar o papel do regulador. Temos de deixar o mundo analógico e entrar definitivamente no digital".

 

"O regulador não está a proteger o público e os canais de televisão não estão a criar alternativas para uma situação que já se percebeu que está a chegar ao fim. Volto à ideia do pacto. É possível salvar isto" se os media se aliarem em vez de se atacarem, concluiu.

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