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Vista Alegre fatura mais 6,4% em 2021

A empresa detida pela Visabeira teve um volume de negócios de 117,4 milhões de euros no ano passado, mais 6,4% do que em 2020.

Nuno Terras Marques é o presidente do Conselho de Administração da Vista Alegre e CEO da Visabeira Vítor Mota
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A Vista Alegre fechou o ano com um crescimento do volume de negócios de 6,4% face a 2020, informa a empresa detida pela Visabeira em comunicado enviado à CMVM.

Este valor fica ainda ligeiramente aquém do que tinha sido registado em 2019 (-2,7 milhões de euros), quando facturou 120 milhões, mas está bem acima dos números atingidos nos três anos anteriores (75 milhões de euros em 2016, 85 milhões em 2017 e 99 milhões em 2018).

"Apesar de ter sido [um ano] extremamente desafiante pelo forte impacto da pandemia covid-19, a Vista Alegre atingiu em termos de volume de negócios acumulado o valor de 117,4 milhões de euros, representando um aumento de 6,4% (+7,1 milhões de euros) face ao período homólogo", indica a empresa no comunicado.

Antes de divulgar este relatório, Nuno Terras Marques, presidente da Vista Alegre e CEO da Visabeira, já tinha adiantado, em declarações ao Negócios, que o ano foi "excecionalmente bom, tendo em conta as condições extremamente más com que o ano iniciou", mas que não seria suficiente para atingir os níveis registados antes da pandemia, quer em termos de volume de negócios como de EBITDA (neste caso, a empresa ainda não divulgou os dados de 2021).

As vendas foram prejudicadas pelos encerramentos a que a pandemia obrigou e pela "tempestade perfeita" de custos a que as empresas têm estado sujeitas — o negócio da Vista Alegre tem sentido um forte impacto, nomeadamente das embalagens, que dispararam 30%.

Por segmento, segundo o comunicado, o grés continua a ser o que mais contribui para as vendas, com 50,3 milhões, apesar de ter caído 17,6%. Segue-se a porcelana (e complementares), que gerou 42,4 milhões de euros (subida de 45,9%). A faiança é o terceiro segmento, com 12,5 milhões (+45,7%), ultrapassando o cristal e vidro manual, que gerou vendas de 12,1 milhões (+4,6%).


"Os produtos de marca, nomeadamente nos segmentos de porcelana e cristal da Vista Alegre e de faiança da Bordallo Pinheiro, foram o maior catalisador deste crescimento", refere a empresa. "Excluindo a hotelaria, o volume de negócios gerado pela venda dos seus produtos de marca, considerando o retalho físico e online, a nível nacional e internacional, cresceu 36,7% face a 2020 e cresceu 11% face a 2019".

A nível internacional, destaque para os mercados de Espanha, EUA e Brasil, os que mais contribuem para as vendas de produtos da marca, "com um crescimento de 69% face a 2020 e um crescimento de 50% face a 2019 (pré-pandemia)".

A empresa revela que o conjunto do negócio teve, no quarto trimestre, um crescimento de 8,2% face a igual período de 2020, "muito acima dos trimestres anteriores", considerando que é "um desempenho notável".

Notícia atualizada às 18:08.
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