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Sumol+Compal reduz perdas trimestrais em 1,8 milhões

Grupo que nasceu da fusão entre a Sumol e a Compal registou prejuízos trimestrais menores do que há um ano. Taxas alfandegárias em Angola justificam alerta para o resto do ano fiscal.

30 de Maio de 2014 às 17:13
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A companhia Sumol+Compal registou perdas de 1,1 milhões de euros entre Janeiro e Março deste ano, "o que corresponde a uma melhoria" de 1,8 milhões de euros, face aos prejuízos de 2,9 milhões de euros registados um ano antes, avançou esta sexta-feira a fabricante de bebidas.

 

Entre Janeiro e Março deste ano, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortização e depreciação ou "cashflow" operacional) melhorou em 41%, para 6,1 milhões de euros. O EBIT (resultado antes de impostos e juros, ou resultados operacionais), progrediram 159,6% na comparação homóloga, para 3,3 milhões de euros.

 

A administração da companhia liderada pelo presidente executivo Duarte Pinto, salienta ainda que a dívida remunerada líquida total diminuiu 13,7 milhões de euros, para 284,3 milhões de euros (menos 4,6%), entre o primeiro trimestre de 2013 e o mesmo período de 2014.

 

No período em análise, o volume de negócios foi de 62 milhões de euros, uma variação homóloga positiva de 8,2%. A margem bruta cresceu 13%, para 33,1 milhões de euros, equivalente a 53,4% do volume de negócios.

 

As vendas totais da fabricante de sumos e néctares ascenderam a 60,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9%. Em Portugal, as vendas melhoraram 7,8%, para 42 milhões de euros, mas com salvaguardas.

 

A administração da S+C salienta, contudo, que, no País, "as condições do mercado nacional mantiveram-se adversas com um enquadramento difícil dos mercados de bebidas de alta rotação". E sublinha que continuou igualmente a "fazer-se sentir o efeito negativo do agravamento das taxas de IVA aplicáveis a várias categorias de bebidas e à restauração".

 

Em termos de volumes, a companhia cresceu 4,3%, para 80,3 milhões de litros, com os refrigerantes a melhorarem em 5%, para 39,5 milhões de litros; e os sumos e néctares a progredirem 3,1%, para 23,2 milhões de litros.

 

Evolução potencialmente "negativa" em Angola

 

Nos mercados internacionais, a fabricante de bebidas realizou vendas de 18,1 milhões de euros, um aumento de 12,1% face ao final de Março de 2013, o que para a direcção da S+C "confirma a tendência de crescente internacionalização da empresa".

 

Nas perspectivas para o exercício de 2014, a administração de Duarte Pinto alerta contudo para potenciais risco no mercado angolano. "A evolução das vendas em Angola", avança o comunicado, pode "ser negativa em consequência do agravamento substancial dos direitos alfandegários que oneram as importações".

 

Ainda que, acredite "fora de Portugal" a companhia "deverá continuar a crescer, beneficiando de enquadramento macroeconómicos favoráveis e do reforço da aposta estratégica" nesses mercados, conclui.

 

Além da Sumo e da Compal, a S+C é dona das marcas B!, Um Bongo, Frize e água da Serra da Estrela. Representa ainda a Pepsi, 7Up, Gatorade, Guaraná Antárctica, e as cervejas Tagus e Estrela Damm.

 

A empresa tem quatro unidades industriais em Portugal e um em Moçambique. Emprega 1.300 pessoas.   

 

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