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Ramada recua no fecho da unidade em Ovar
Ainda assim, a empresa avisa que as imposições decorrentes da declaração de situação de calamidade comprometem de forma determinante a atividade logística, pelo que "implicarão uma redução muito acentuada da atividade da sua subsidiária".
A Ramada havia anunciado esta manhã que, dado o estado de calamidade que foi anunciado para o município de Ovar, iria encerrar a subsidiária que detém na região, a Ramada Aços. Contudo, atendendo que a declaração de situação de calamidade não se aplica à atividade industrial, a unidade permanecerá a funcionar.
A comunicação foi feita pela empresa através da página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esclarecendo que a informação anterior, relativa ao fecho, "se deve considerar sem efeito".
"Asseguradas que estão as necessárias medidas de prevenção e proteção e por forma a contribuir para a mitigação dos efeitos económicos adversos decorrentes da atual situação", a Ramada "decidiu não encerrar" a sua principal unidade de produção em Ovar, pelo menos "até decisão em contrário das entidades competentes".
Ainda assim, a empresa avisa que as imposições decorrentes da declaração de situação de calamidade, comprometem de forma determinante a atividade logística, designadamente ao nível da entrada e saída de camiões do concelho de Ovar, pelo que "implicarão uma redução muito acentuada da atividade da sua subsidiária".
Por fim, a Ramada afirma que vai continuar atenta à posição das entidades competentes e eventual "evolução das imposições legais e recomendatórias".