Notícia
Fábrica da Ramada fecha temporariamente devido a estado de calamidade em Ovar
O Governo, que decretou o estado de calamidade em Ovar, já havia assumido que este teria impactos económicos.
A Ramada Aços, uma subsidiária da Ramada Investimentos, vai fechar a unidade de produção que detém em Ovar até abril, na sequência de ter sido declarada uma situação de calamidade no município.
A Ramada avançou a informação através de um comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No texto, explica que a Ramada Aços irá encerrar até ao próximo dia 2 de abril.
"A Sociedade encontra-se a tomar todas as medidas possíveis dentro das limitações que a situação impõe, para mitigar os efeitos deste encerramento temporário", adianta ainda a empresa, que esclarece que 50% do volume de negócios do grupo está dependente desta subsidiária.
O ministro da Administração Interna anunciou a entrada "imediata" do município de Ovar em "estado de calamidade", o que fará com os residentes neste concelho estejam impedidos de sair do município, como medida de contenção para contrariar a propagação do coronavírus. Esta decisão implica a paralisação quase total da circulação e da atividade económica no concelho. "Fica vedada a saída dos residentes no concelho de Ovar para fora do município e vedado o acesso de todos nós ao município de Ovar", explicou ainda a ministra Marta Temido. Em Ovar, existem 30 casos.
Cabrita notou que esta circunstância implica a paralisação do essencial da atividade económica na região, dado o encerramento compulsório de todos os restaurantes e oficinas, mantendo-se abertas as padarias ou supermercados da área de abastecimento alimentar, farmácias, bancos e postos de combustíveis. Também continuam em funcionamento "todos os serviços essenciais" como hospitais, centros de saúde, infraestruturas das forças de segurança e socorro.