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Portuguesa Gopaca constrói unidade em Nampula
A Gopaca que trabalha na área de papel e cartão está a construir uma unidade fabril em Nampula. A empresa será uma das sete PME portuguesas a integrar a missão da AEP a Moçambique entre 7 e 13 de Fevereiro.
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) vai voltar a Moçambique no próximo domingo, 7 de Fevereiro, em mais uma acção diplomática para estreitar as relações económicas entre os dois países. Segundo um comunicado da AEP, esta é "oitava acção de promoção externa que leva a cabo naquele país africano de língua oficial portuguesa nos últimos sete anos".
Entre as sete pequenas e médias empresas (PME) presentes na missão está a Gopaca, que já tem presença em Moçambique. A empresa está a construir uma unidade em Nampula, segundo adiantou ao Negócios fonte da AEP, e irá na visita para prosseguir contactos comerciais e promover a sua oferta.
A Gopaca, de Santa Maria da Feira, tinha, em 2014, uma facturação de perto de 25 milhões de euros.
As restantes PME em causa actuam nas áreas dos materiais de construção, máquinas e equipamentos para a indústria, tecnologias de informação e comunicação.
A visita não vai ficar apenas pela capital, Maputo, com mais de 2 milhões de habitantes. No roteiro da viagem está também Pemba, "na província de Cabo Delgado, no Norte, onde está em curso um dos maiores investimentos do país: a construção de uma base logística de apoio à exploração do gás natural e do petróleo, actualmente a principal riqueza do país", segundo o mesmo comunicado.
Moçambique está a investir em vários sectores, passando pelas infra-estruturas, engenharia, construção, ambiente, energia, tecnologias, máquinas e equipamentos para a agricultura pescas, turismo e indústria. Segmentos que poderão ser oportunidades para as empresas portuguesas.
O mesmo comunicado da AEP recorda que "as exportações portuguesas para Moçambique cresceram cerca de 23% numa década (2004/2014), ultrapassando os 477 milhões de euros no final de 2014. O coeficiente de cobertura de (exportações por importações) atingia então os 562%, tornando Moçambique no segundo parceiro comercial do nosso país na África Lusófona, atrás de Angola".