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Martifer dispara 9% depois de maiores acionistas cobrirem 22 milhões de prejuízos acumulados
Os dois maiores acionistas da Martifer propõem que parte dos prejuízos acumulados pela companhia sejam cobertos por via da utilização dos créditos que ambos têm sobre a sociedade, no montante de 10,925 milhões de euros cada um.
A Martifer já disparou mais de 9% em bolsa na primeira sessão desde que os maiores acionistas, I’M SGPS e Mota-Engil, se disponibilizaram para cobrirem 22 milhões de prejuízos acumulados da empresa, tal como avançou o Negócios.
A Martifer segue a subir 6,35% para os 38,5 cêntimos por ação, mas já esteve a somar 9,12% para os 39,5 cêntimos, embora com um volume de negociação de apenas 2.100 títulos, consideravelmente abaixo da média de 35.939.
De acordo com a agenda da próxima assembleia geral, marcada para 24 de junho, os dois maiores acionistas da Martifer propõem que parte dos prejuízos acumulados pela companhia sejam cobertos por via da utilização dos créditos que ambos têm sobre a sociedade, no montante de 10,925 milhões de euros cada um.
"A operação proposta passa pela utilização de créditos dos acionistas maioritários para cobertura de 21,8 milhões de euros dos prejuízos acumulados", não se tratando de um aumento de capital, enfatiza fonte oficial da Martifer, em declarações ao Negócios.
No início deste mês, a Martifer anunciou ao mercado que a I'M SGPS, empresa dos irmãos Carlos e Jorge Martins, e a Mota-Engil não tinham concretizado o objetivo de realizar até 30 de abril prestações acessórias de capital no montante de até 40 milhões de euros, com quase metade deste montante a ser utilizado para cobrir os prejuízos acumulados de 19,2 milhões de euros da sociedade.