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Lucros da Vista Alegre sobem 22% para 7 milhões

O volume de negócios caiu 9,6%, mas o resultado líquido da empresa detida pelo grupo Visabeira subiu para 6,8 milhões de euros.

Nuno Terras Marques, presidente da Vista Alegre e CEO da Visabeira Vítor Mota
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A Vista Alegre, que detém as marcas Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, alcançou um lucro de 6,8 milhões de euros em 2023, mais 22,3% do que o valor registado no ano anterior, segundo o comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Quanto ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 2,6% num ano, para os 28,3 milhões de euros, e a margem EBITDA "atingiu uns expressivos 21,8%, uma melhoria comparativamente com o ano de 2022" de 2,6 pontos percentuais.

Estes resultados têm lugar numa altura em que o volume de negócios cai 9,6%, para 129,6 milhões de euros, e "apesar da instabilidade da situação económica, política e social a nível mundial, que se faz sentir desde o início da guerra na Ucrânia" e que teve efeitos "nos custos de algumas matérias-primas e eletricidade".

A empresa liderada por Nuno Terras Marques indica ainda que os mercados externos continuam a representar mais de dois terços do total da empresa (neste momento, 69,2% do volume de negócios), destacando-se vários países europeus - França, Espanha, Alemanha e Itália -, mas também Estados Unidos e Brasil.

No que diz respeito aos produtos da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro, "apresentaram uma evolução favorável no retalho (físico e online) e no canal horeca (hotelaria e restauração) a nível nacional e internacional tendo crescido 4,4% face ao mesmo período do ano 2022". 

Em sentido contrário, dando seguimento à "contínua estratégia de aposta nos produtos marca, houve uma redução na venda de produtos de 'private label' ao nível do grés de forno, originando uma redução de 20,2% do volume de vendas no segmento de grés face ao período homólogo". 

Este é, ainda assim, o segmento que mais conta para o grupo, com 49,7 milhões de euros em vendas, mais do que os 47 milhões da porcelana e complementares (redução de 5,5% face a 2022). A faiança, que cresceu 7,4%, vale agora 17,1 milhões da faturação e o cristal e vidro (+2,9%) atingiu os 15,7 milhões.

O investimento acumulado ao longo do ano passado chegou aos 15,6 milhões de euros, informa ainda a empresa, dos quais 9,3 milhões de euros direcionados "para a unidade produtiva Cerexport, no sentido de substituição de um forno com maior eficiência energética, para além de dar maior flexibilidade às linhas de produção, procurando responder com melhor eficiência às oscilações dos mercados ao nível da procura".
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