Notícia
Johnson & Johnson investe 5,5 milhões em nova sede em Portugal
A Johnson & Johnson decidiu mudar a sede de Queluz de Baixo para um novo edifício do Lagoas Park, num investimento de 5,5 milhões de euros. A farmacêutica cria também uma unidade de ensaios clínicos.
10 de Setembro de 2018 às 08:44
A Johnson & Johnson inaugura esta segunda-feira, 10 de Setembro, uma nova sede em Portugal, no Lagoas Park, parque empresarial no concelho de Oeiras, num investimento de 5,5 milhões de euros, arrancando também com uma nova unidade de ensaios clínicos.
"A Johnson & Johnson, como grupo, é a maior empresa de cuidados de saúde do mundo, e estamos claramente a apostar no reforço da nossa presença em Portugal [...]. Queremos continuar a crescer e daí precisarmos também de ter esse espaço", disse à agência Lusa a directora-geral da Janssen Portugal, a companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.
De acordo com Filipa Mota e Costa, a companhia decidiu mudar a sede de Queluz de Baixo para um novo edifício do Lagoas Park, por as anteriores instalações serem "mais antigas" e não terem "espaço para crescer", mas há mais razões.
"Por outro lado, também investimos no sentido de modernizar instalações e, de facto, estas instalações onde estamos [e são hoje inauguradas] têm uma filosofia diferente e mais moderna", indicou.
Isto reflecte-se, segundo Filipa Mota e Costa, "não só na forma de trabalhar", devido a "um conceito de flexibilidade do local de trabalho", mas também nas "condições" dadas aos funcionários.
"Toda a concepção das instalações teve em conta o bem-estar e a saúde dos colaboradores, como também questões ambientais, seja de poupança de água e de energia", precisou a responsável.
Ao todo, são cerca de 400 os colaboradores que a Johnson & Johnson tem no país (na sede e na delegação do Porto), dos quais "quase 90% tem formação superior", mestrado ou mais, realçou Filipa Mota e Costa, falando em empregos "altamente qualificados".
A responsável destacou que, nos últimos dois anos, o grupo criou 60 postos de trabalho, aos quais acrescem 21 colaboradores que entram hoje para a empresa.
Em causa estão três sectores de actividade da multinacional, que estão alojados na nova sede: o farmacêutico (liderado pela Janssen, que já colocou mais de 80 novos medicamentos no mercado), o do consumo e o dos dispositivos médicos.
Além das novas infraestruturas, a empresa inaugura hoje uma unidade de ensaios clínicos, para a qual estão já a ser recrutados os primeiros 10 monitores.
"A nova unidade de ensaios clínicos significa, acima de tudo, que o grupo Johnson & Johnson, a partir de agora [...] considera Portugal como um país prioritário para a implementação de ensaios clínicos", explicou Filipa Mota e Costa, notando que em causa estão "as fases mais avançadas de todos os processos de investigação e do desenvolvimento de novos medicamentos".
A responsável assinalou que esta aposta "é muito importante para o país" e "tem um impacto muito grande".
"Seja na economia, pelo valor que o grupo Johnson & Johnson investe nessa realização de ensaios clínicos no país e no emprego gerado nos monitores de ensaios clínicos que são contratados por nós, seja na saúde, pelo acesso a medicamentos inovadores e pelo contacto dos investigadores portugueses com estas novas tecnologias, ou ainda por todo o avanço que isto implica", elencou, escusando-se, contudo, a apontar uma verba para a nova unidade.
Em 2017, a norte-americana Johnson & Johnson teve lucros de 1.300 milhões de dólares (1.120 milhões de euros), menos 92% do que no ano anterior. Ainda assim, neste período, a facturação da multinacional atingiu os 76.450 milhões de dólares (65.916 milhões de euros), mais 6,3% que no exercício de 2016.
Em Portugal, o grupo gerou no ano passado um volume de negócios de 210 milhões de euros.
Para a inauguração é esperada a presença do primeiro-ministro, António Costa.
"A Johnson & Johnson, como grupo, é a maior empresa de cuidados de saúde do mundo, e estamos claramente a apostar no reforço da nossa presença em Portugal [...]. Queremos continuar a crescer e daí precisarmos também de ter esse espaço", disse à agência Lusa a directora-geral da Janssen Portugal, a companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.
"Por outro lado, também investimos no sentido de modernizar instalações e, de facto, estas instalações onde estamos [e são hoje inauguradas] têm uma filosofia diferente e mais moderna", indicou.
Isto reflecte-se, segundo Filipa Mota e Costa, "não só na forma de trabalhar", devido a "um conceito de flexibilidade do local de trabalho", mas também nas "condições" dadas aos funcionários.
"Toda a concepção das instalações teve em conta o bem-estar e a saúde dos colaboradores, como também questões ambientais, seja de poupança de água e de energia", precisou a responsável.
Ao todo, são cerca de 400 os colaboradores que a Johnson & Johnson tem no país (na sede e na delegação do Porto), dos quais "quase 90% tem formação superior", mestrado ou mais, realçou Filipa Mota e Costa, falando em empregos "altamente qualificados".
A responsável destacou que, nos últimos dois anos, o grupo criou 60 postos de trabalho, aos quais acrescem 21 colaboradores que entram hoje para a empresa.
Em causa estão três sectores de actividade da multinacional, que estão alojados na nova sede: o farmacêutico (liderado pela Janssen, que já colocou mais de 80 novos medicamentos no mercado), o do consumo e o dos dispositivos médicos.
Além das novas infraestruturas, a empresa inaugura hoje uma unidade de ensaios clínicos, para a qual estão já a ser recrutados os primeiros 10 monitores.
"A nova unidade de ensaios clínicos significa, acima de tudo, que o grupo Johnson & Johnson, a partir de agora [...] considera Portugal como um país prioritário para a implementação de ensaios clínicos", explicou Filipa Mota e Costa, notando que em causa estão "as fases mais avançadas de todos os processos de investigação e do desenvolvimento de novos medicamentos".
A responsável assinalou que esta aposta "é muito importante para o país" e "tem um impacto muito grande".
"Seja na economia, pelo valor que o grupo Johnson & Johnson investe nessa realização de ensaios clínicos no país e no emprego gerado nos monitores de ensaios clínicos que são contratados por nós, seja na saúde, pelo acesso a medicamentos inovadores e pelo contacto dos investigadores portugueses com estas novas tecnologias, ou ainda por todo o avanço que isto implica", elencou, escusando-se, contudo, a apontar uma verba para a nova unidade.
Em 2017, a norte-americana Johnson & Johnson teve lucros de 1.300 milhões de dólares (1.120 milhões de euros), menos 92% do que no ano anterior. Ainda assim, neste período, a facturação da multinacional atingiu os 76.450 milhões de dólares (65.916 milhões de euros), mais 6,3% que no exercício de 2016.
Em Portugal, o grupo gerou no ano passado um volume de negócios de 210 milhões de euros.
Para a inauguração é esperada a presença do primeiro-ministro, António Costa.