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Indústria cresce, mas abranda ritmo em julho

Vendas cresceram na indústria, mas desaceleraram face a junho. Mercado externo "aguenta-se" com volume de negócios em julho a manter-se superior a 2019.

Quatro em cada dez trabalhadores efetivamente despedidos no primeiro trimestre deste ano vêm das indústrias transformadoras.
Ricardo Meireles
Diana do Mar dianamar@negocios.pt 09 de Setembro de 2021 às 12:03

O Índice de Volume de Negócios na Indústria apresentou um crescimento homólogo nominal de 11,8% em julho, abaixo dos 18,8% verificados no mês anterior. Os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo cresceram 7,8% e 17,8%, respetivamente, mas também desaceleraram face a junho (14,1% e 25,8%).

"Os aumentos acentuados continuam a refletir um efeito base, dado que a comparação incide em meses muito afetados pela pandemia", explica o Instituto Nacional de Estatística (INE) no boletim "Índices de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria", publicado esta quinta-feira.

Comparando com julho de 2019, as vendas na indústria foram inferiores em 0,3% mas, como ressalva o INE, julho teve menos um dia útil. Os dois mercados seguiram tendências contrárias, com o nacional a descer 1,8% e o externo a registar uma subida de 1,9% comparando com o registado há dois anos.

Os Bens Intermédios deram o maior contributo para a variação do índice (7 pontos percentuais), em resultado do aumento de 20,4% (contra 33,1% em junho).

Já os Bens de Consumo e a Energia desaceleraram para 0,6% e 21,2%, respetivamente, contribuindo conjuntamente com 4,2 pontos percentuais, enquanto os Bens de Investimento passaram de uma redução de 4,5% em junho para um aumento de 4,2% em julho.

De acordo com o INE, em julho, os índices que medem o emprego, as remunerações e as horas trabalhadas também registaram aumentos homólogos (de 0,8%, 5,8% e 3,7%, respetivamente), mas desaceleraram face ao mês anterior.

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