Notícia
Faurecia de Palmela aplica layoff mas garante manutenção dos 520 postos de trabalho
A Faurecia, empresa de componentes automóveis instalada no Parque Industrial da Autoeuropa, vai aplicar o `layoff´ a 178 trabalhadores, mas garante os 520 postos de trabalho da fábrica, apesar da pandemia Covid-19, anunciou hoje a Comissão de Trabalhadores.
30 de Março de 2020 às 20:25
Segundo um comunicado da Comissão de Trabalhadores, ao contrário do que deverá acontecer nas restantes unidades industriais da Faurecia em Portugal, a fábrica de Palmela, no distrito de Setúbal, vai garantir "todos os postos de trabalho" e "está neste momento a tentar encontrar soluções para os trabalhadores temporários".
Em declarações à agência Lusa, Daniel Bernardino, coordenador da Comissão de Trabalhadores, disse que a grande maioria dos colaboradores vai permanecer em casa até ao dia de 30 de abril, contabilizando todos os dias de saldo que têm disponíveis, de descanso compensatório, férias de 2019 e `downdays´ (dias de não produção sem perda de rendimento) de 2019 e 2020.
Aos 178 trabalhadores que não têm dias disponíveis, será aplicado o decreto-lei 19-G/2020 (layoff), no período de 31 de março a 30 de abril, sendo que para o cálculo dos 2/3 do salário ilíquido que cada trabalhador vai receber, será contabilizado o subsídio de turno.
Segundo Daniel Bernardino, está igualmente garantido que todos os trabalhadores terão "um mínimo de 15 dias de férias no ano de 2020, independentemente dos que já foram utilizados".
"Não foi o acordo ideal, mas reconhecemos que também houve um esforço da empresa para encontrar uma solução consensual, até porque a Faurecia poderia muito simplesmente aplicar o `layoff´ a todos os trabalhadores sem fazer qualquer negociação", disse o coordenador da Comissão de Trabalhadores.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).
Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
Em declarações à agência Lusa, Daniel Bernardino, coordenador da Comissão de Trabalhadores, disse que a grande maioria dos colaboradores vai permanecer em casa até ao dia de 30 de abril, contabilizando todos os dias de saldo que têm disponíveis, de descanso compensatório, férias de 2019 e `downdays´ (dias de não produção sem perda de rendimento) de 2019 e 2020.
Segundo Daniel Bernardino, está igualmente garantido que todos os trabalhadores terão "um mínimo de 15 dias de férias no ano de 2020, independentemente dos que já foram utilizados".
"Não foi o acordo ideal, mas reconhecemos que também houve um esforço da empresa para encontrar uma solução consensual, até porque a Faurecia poderia muito simplesmente aplicar o `layoff´ a todos os trabalhadores sem fazer qualquer negociação", disse o coordenador da Comissão de Trabalhadores.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).
Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.