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Faliu uma das mais antigas recauchutadoras de pneus do país. Está em leilão por 1 milhão

Fundada em 1970, a Rechapal entrou em derrapagem acelerada nos últimos meses: decretada insolvente em fevereiro, sete semanas depois a sua administração era substituída por um gestor judicial, seguindo para liquidação.

07 de Agosto de 2024 às 12:12
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6 de janeiro de 2016: "Apesar das grandes dificuldades que atravessamos, ultrapassaremos este período difícil e conturbado com sucesso", garantia Rui Grácio, administrador da Rechapal – Sociedade de Rechapagem e Recauchutagem de Alvaiázere, em declarações ao Expresso.

 

14 de fevereiro de 2024: A Rechapal é decretada insolvente pelo Tribunal de Leiria.

 

5 de abril de 2024: o Tribunal de Leiria põe termo à gestão da empresa liderada por Rui Grácio, ficando a administração da Rechapal entregue ao administrador de insolvência nomeado para o efeito.

 

Sem viabilidade, a Rechapal seguiu para liquidação.

 

7 de agosto de 2024: a Leilosoc anuncia que a unidade industrial da Rechapal está em leilão online por um valor base de 1,148 milhões, com o valor mínimo de venda fixado em aproximadamente 998 mil euros.

"O leilão eletrónico da insolvência da Rechapal está a rececionar licitações até 6 de setembro de 2024, em Leilosoc.com", refere, em comunicado, a leiloeira responsável pelo procedimento de venda desta "unidade industrial completa e operacional para o setor de rechapagem e recauchutagem".

De acordo com a Leilosoc, nos 120 lotes em leilão incluem-se um imóvel industrial, bens móveis, veículos ligeiros de passageiros e veículos ligeiros e pesados de mercadorias.

 

O armazém industrial (zonas de escritórios e de produção) com logradouro, situa-se em Alvaiázere, Leiria, e possui uma área total de 9.577 metros quadrados e uma área coberta de 4.619 metros quadrados.

 

O valor base estabelecido para o armazém industrial é de pouco mais de um milhão de euros. O valor mínimo é de 854,1 mil euros, com as licitações a arrancarem nos 700 mil euros.

 

"Este imóvel beneficia de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo", realça a Leilosoc.

Nos mais de 100 lotes de máquinas e equipamentos para rechapagem e recauchutagem incluem-se cabine de decapagem, prensas de pneus e de vulcanização de pneus, equipamento de inspeção de pneus, de colocação de câmaras de ar, de reparação e de colagem, extrusoras, aparador, autoclaves, linha de raspagem, ciclones e stocks de matérias-primas, produto acabado e por acabar, detalha a Leilosoc.

Estes bens móveis estão avaliados, na globalidade, em 132,82 mil euros (valor base), podendo  ser licitados individualmente (lote a lote) ou pela totalidade, enquanto os veículos ligeiros de passageiros e ligeiros e pesados de mercadorias (IVECO, Mitsubishi, Volvo, DAF e Toyota) estão disponíveis para rececionar ofertas lote a lote.

 

"A venda da unidade industrial completa constitui uma vantagem de investimento, uma vez que permite ao investidor dar continuidade à atividade da empresa", defende a Leilosc, lembrando que a Rechapal, fundada em 1970, "é uma das unidades de recauchutagem mais antigas de Portugal", tendo em 1995 lançado a marca própria "Recip" para a comercialização de pneus reconstruídos.

 

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