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Porto regista 235 insolvências desde arranque do ano. Lisboa soma 155

Até abril, o número de empresas declaradas insolventes em Portugal acelerou 13,7% face ao período homólogo. Ainda que o setor têxtil tenha registado um aumento de 169%, a área dos serviços continua a ser a mais afetada.

Mariline Alves
13 de Maio de 2024 às 12:57
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Os primeiros quatro meses do ano registaram um aumento de 13,7% do número de empresas que declararam insolvência face ao período homólogo, segundo uma análise feita pela Companhia de Seguro de Créditos (COSEC). 

Segundo o relatório, o distrito do Porto foi onde se deram mais processos de insolvência: apenas em abril, foram 53, comparando os dados atuais com os do primeiro trimestre. No total do primeiro quadrimestre, a Invicta registou 235 empresas falidas, um crescimento de 44%, seguida de Lisboa, que acelerou 19% e totalizou 155 - mais 35 em abril. 

Segundo indica a COSEC, abril foi o mês que menos contribuiu para esta evolução, já que viu as insolvências a cair 1,5% face ao período homólogo.  


Ainda que o setor têxtil tenha saltado de forma "muito expressiva" no número de empresas a declarar falência, em 169%, os serviços continuam a liderar o pódio de área mais afetada, com 177 insolvências.
 

Por tipologias, as microempresas continuam a ser o segmento mais afetado, representando 67% das insolvências declaradas. No que toca à longevidade, "foi nas empresas com uma década, ou mais, de vida que se registou o maior número de insolvências, 53% nos primeiros quatro meses de 2024", indicou a seguradora.  

Segundo o comentário citado no comunicado, a Allianz Trade, acionista da COSEC, continua a apelar à cautela e à monitorização dos riscos relativamente à tomada de decisões no mercado financeiro português, apesar de a economia do país já começar a dar sinais de recuperação – em linha com o que tinha projetado no relatório anterior. 

Também os valores antecipados pela Allianz no último mês para 2024 seguem os mesmos: a inflação portuguesa deverá situar-se nos 2,3% e o produto interno bruto (PIB) nos 1,3%.  

Artigo revisto por Marta Velho

 

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