Notícia
Número de insolvências cresce quase 20% no primeiro trimestre
As mais afetadas foram as microempresas, que representam 67% do número de insolvências, enquanto o setor mais prejudicado foi o dos serviços. É no Porto que se registaram o maior número de insolvências.
15 de Abril de 2024 às 12:10
O número de empresas que declararam insolvência no primeiro trimestre do ano aumentou 19,5%, em comparação com o período homólogo, segundo uma análise feita pela Companhia de Seguro de Créditos (COSEC). A tipologia mais afetada foi a das microempresas, que representam cerca de dois terços das insolvências declaradas. No campeonato da longevidade, são as com mais de uma década que registaram o maior número de insolvências (cerca de 52%).
O setor de serviços foi o mais afetado por este crescimento, registando 133 insolvências, durante o primeiro trimestre do ano. Já o setor têxtil substituiu o setor do retalho e da construção no segundo lugar do pódio. O crescimento do número de insolvências contrasta com os sinais de aceleração dados pela economia portuguesa, levando o Administrador Executivo da COSEC, André Granado, a sugerir que se adote uma "postura de cautela nesta fase".
Foi no Porto que se registaram o maior número de insolvências, com a COSEC a indicar um crescimento de 42% face ao mesmo período do ano anterior, com 182 empresas insolventes. Este número é seguido pelo registado no distrito de Lisboa, que, em comparação com o ano anterior, registou um crescimento de 34%, ao registar 120 insolvências.
"Neste momento, as projeções da Allianz Trade indicam que, embora o panorama económico em Portugal esteja a dar alguns sinais de recuperação, é ainda recomendada alguma cautela, uma vez que continuará a existir uma diversidade de fatores geopolíticos que poderá influenciar os mercados financeiros", afirmou André Gramado em comunicado.
De acordo com as projeções mais recentes da Allianz Trade, acionista da COSEC, a inflação portuguesa deve-se fixar nos 2,3% este ano - um número abaixo da média que se prevê registar na Zona Euro, com uma inflação de 5,6% - e o PIB nacional deve crescer 1,3%.
O setor de serviços foi o mais afetado por este crescimento, registando 133 insolvências, durante o primeiro trimestre do ano. Já o setor têxtil substituiu o setor do retalho e da construção no segundo lugar do pódio. O crescimento do número de insolvências contrasta com os sinais de aceleração dados pela economia portuguesa, levando o Administrador Executivo da COSEC, André Granado, a sugerir que se adote uma "postura de cautela nesta fase".
"Neste momento, as projeções da Allianz Trade indicam que, embora o panorama económico em Portugal esteja a dar alguns sinais de recuperação, é ainda recomendada alguma cautela, uma vez que continuará a existir uma diversidade de fatores geopolíticos que poderá influenciar os mercados financeiros", afirmou André Gramado em comunicado.
De acordo com as projeções mais recentes da Allianz Trade, acionista da COSEC, a inflação portuguesa deve-se fixar nos 2,3% este ano - um número abaixo da média que se prevê registar na Zona Euro, com uma inflação de 5,6% - e o PIB nacional deve crescer 1,3%.