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Empresa de Braga passa cheque de 500 euros por filho

A Cachapuz introduziu a medida de apoio à natalidade para "facilitar os primeiros passos desta nova etapa" aos trabalhadores e "reforçar a sua ligação" à empresa.

Sé de Braga: Implantada sobre uma outra construção religiosa, a obra da actual Sé - que sofreu várias alterações e obras de vulto ao longo da história - foi iniciada pelo bispo D. Pedro (1070-1093) e o monumento entrou no vocabulário popular para designar algo muito antigo: 'mais velho do que a Sé de Braga'. Situada no centro histórico, a entrada passou a ser paga a 1 de Setembro e inclui visitas guiadas
Paulo Duarte
17 de Novembro de 2015 às 15:54
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A Cachapuz, líder nacional no sector da pesagem industrial, está a oferecer um "cheque-bebé" no valor de 500 euros aos trabalhadores que se tornem pais. Três famílias já foram contempladas desde que a medida foi introduzida há três meses por esta empresa bracarense.

Com esta acção interna, a empresa refere que "pretende facilitar os primeiros passos desta nova etapa da vida dos seus colaboradores e, simultaneamente, estimular o envolvimento das famílias com a empresa". Já no passado, com o mesmo objectivo de "reforçar a ligação" com os funcionários, tinha contribuído para as despesas dos livros escolares.

A Cachapuz é uma produtora de equipamentos e soluções de pesagem para a indústria, que tem como clientes a Cimpor, Secil, Mota-Engil, Porto de Leixões, RAR ou Sumol-Compal. Através de agentes ou indirectamente através de clientes portugueses que expandiram actividade para África, exporta para mercados como Angola, Tunísia, Costa do Marfim, Moçambique, Cabo Verde e Senegal.

Detida na totalidade pelo grupo italiano Bilanciai, presente em três dezenas de países e com um volume de negócios de perto de 75 milhões de euros, a empresa de Braga mantém a gestão autónoma e em português. As primeiras referências ao nome Cachapuz remontam a 1694, dedicando-se à comercialização de ferragens, cutelarias, armas e balanças, embora a actividade industrial apenas tenha arrancado em 1934 com o fabrico de equipamentos para pesagem, como básculas e balanças.

Do têxtil às multinacionais

Com o tema da reduzida taxa de natalidade em Portugal cada vez mais presente no debate público em Portugal, algumas empresas têm avançado com iniciativas semelhantes. Em Janeiro deste ano, a têxtil Goucam, de Castelo Branco, passou a atribuir um salário mínimo ao trabalhador no mês do nascimento da criança.

Esta é também uma prática em algumas multinacionais presentes em Portugal. Por exemplo, a sueca IKEA oferece um montante semelhante quando a família dos trabalhadores cresce, permitindo ainda o prolongamento por dois meses do tempo em casa com os filhos. Segundo foi noticiado também recentemente pela TVI, a Xerox atribuiu mais um salário bruto como prémio quando nasce o filho, entre outras regalias, como um subsídio de estudos anual e flexibilidade de horários.

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