Notícia
Casa da Música à prova de Metallica
A Sala Suggia, a maior da Casa da Música, instalou um sistema inovador da Cachapuz que monitoriza em tempo real o peso das suas três plataformas de iluminação, afastando assim a ocorrência de acidentes por excesso de peso, como aconteceu num concerto dos Metallica no Canadá.
A Cachapuz, líder nacional no sector da pesagem industrial, instalou na Sala Suggia, da Casa da Música, uma solução inovadora que controla e regista em tempo real o peso parcial e total das três plataformas de iluminação, que se encontra suspensa na sala.
Denominado Stage Rigging Control, "o software incorporado nesta solução, assim como a arquitectura de ‘hardware’ foram concebidos e desenvolvidos de raiz pela Cachapuz, assegurando uma resposta a todas as necessidades específicas que a estrutura exigia", garante a empresa, em comunicado.
"Este processo começou em finais de 2013, o que revela a complexidade do mesmo", sublinha a Cachapuz, adiantando que "a instalação da solução e respectivos testes foram realizados durante dois dias na Casa da Música, tendo-se revelado um sucesso em termos de operacionalidade".
A inovação da solução instalada na Sala Suggia, afiança a Cachapuz, "consiste numa comunicação por cabo Ethernet e alimentação eléctrica cablada, enquanto as ofertas existentes no mercado possuem comunicações sem fios e alimentação das unidades por
baterias".
A empresa bracarense sublinha que a sala Suggia tem agora "garantida a segurança dos artistas em palco e também do público", e "fica rapidamente pronta para receber mais espectáculos, pois a manutenção do equipamento e sistema é muito fácil de manusear".
Com a adopção desta solução, a Casa da Música minimiza a possibilidade de algum dos seus concertos na sala Suggia ser acidentalmente interrompido ou cancelado por excesso de peso na estrutura de iluminação e som, como aconteceu num concerto dos Metallica em Edmonton, no Canadá, em Agosto de 2012.
A Cachapuz é uma produtora de equipamentos e soluções de pesagem para a indústria, que tem como clientes a Cimpor, Secil, Mota-Engil, Porto de Leixões, RAR ou Sumol-Compal. Detida na totalidade pelo grupo italiano Bilanciai, está presente em três dezenas de países e factura perto de 75 milhões de euros.