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Mercado de elevadores cai há sete anos
O mercado português de elevadores caiu 1,2% no ano passado, para cerca de 252 milhões de euros, revela um estudo da Informa D&B. Após sete anos de quebra de receitas, este sector poderá crescer 0,8% este ano.
Há sete anos consecutivos que, arrastado pela crise na indústria da construção, o sector dos elevadores vende cada vez menos. Em 2015 facturou 255 milhões de euros, menos três milhões do que no ano anterior, o que traduz uma quebra de 1%, "mantendo assim a tendência decrescente que regista desde 2008, fruto da evolução negativa do sector da construção", revela um estudo da Informa D&B sobre esta área de actividade.
O segmento de instalação foi o que apresentou a evolução mais negativa, com uma queda próxima dos 3%, para 63 milhões de euros, enquanto para a área de manutenção a descida é de 0,5%, tendo fechado 2015 com vendas de 189 milhões de euros.
O parque de elevadores e monta-cargas estava constituído em Dezembro de 2015 por cerca de 132.500 unidades, representando o distrito de Lisboa 37% do total e o do Porto 21%, avança ainda o mesmo estudo da Informa D&B.
Para este ano, a mesma consultora considera "expectável" um aumento moderado das vendas (0,8%), "tendência que deverá manter-se em 2017".
No final de 2014, em Portugal continental existiam 83 empresas autorizadas pela Direção Geral de Energia e Geologia a realizar actividades de manutenção e reparação de elevadores, que empregavam cerca de 2.800 trabalhadores.
Por volume de negócios, as cinco maiores operadoras do sector detinham 79% do mercado, enquanto o grupo das dez principais se aproximou dos 90%.
De resto, é convicção da Informa D&B de que "as empresas de maior dimensão continuarão a aumentar a sua penetração no segmento de manutenção", pelo que, "neste contexto, prevê-se que os principais grupos adquiram pequenas empresas, o que permite antever um aumento da concentração da oferta".