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DST ganha contrato de sete milhões no Metro de Paris
A DTE, empresa de instalações especiais do grupo bracarense, foi a escolhida para executar o novo centro de exploração da Linha 18 da rede de metro da capital francesa.
E é no mercado francês que a DST acaba de ganhar mais uma empreitada, através da DTE, a empresa do grupo especializada em instalações especiais, que anunciou ter sido a escolhida pela Chantiers Moderns Construction, uma filial do maior grupo de construção europeu, Vinci Construction, para executar o novo centro de exploração da nova Linha 18 do Metro de Paris.
Em causa está uma empreitada que "rondará os sete milhões de euros, repartidos entre seis milhões para aquecimento, ventilação e ar condicionado e um milhão para instalações hidráulicas" deste centro de exploração, que servirá para controlar e fazer a manutenção do equipamento metropolitano, explica a empresa, esta segunda-feira, 30 de outubro, em comunicado.
"Este projeto, quer pelo volume de obra, quer pelo facto de estarmos a trabalhar para a terceira maior construtora mundial, em simultâneo, num projeto de outra geografia é, sem dúvida, uma afirmação da qualidade e polivalência dos nossos recursos, e representa a consolidação da nossa posição nesta geografia", afirma Ricardo Carvalho, CEO da DTE.
Localizado em Palaiseau, uma zona periférica situada 30 quilómetros a sul de Paris, este centro possui três edifícios, ocupando um total de 22 mil metros quadrados, de deverá ficar concluído em dezembro de 2025.
Todas as informações relacionadas com a operação e a fiscalização da linha Grand Express Paris passarão pelo centro de operações de Palaiseau, cuja obra contará com 11 unidades de tratamento de ar, 26 unidades "close control", 79 aerotermos, 45 ventiladores de extração, oito ventiladores de desenfumagem, três subestações hidráulicas e duas centrais de supressão e contagem de água potável.
A DTE adianta que o contrato da obra contempla ainda uma vertente de cariz social: "Uma cláusula de 4.500 horas relativa ao recrutamento de trabalhadores provenientes de contextos desfavoráveis, tais como ex-presidiários, refugiados, pessoas com índice de pobreza elevado, entre outros", realça a empresa portuguesa,
Por outro lado, e ao abrigo do mesmo programa, "dois jovens aprendizes serão formados e integrados na vida profissional, enquanto estudam numa escola profissional".
A empresa do universo DST destaca que o planalto de Saclay, situado a sudoeste de Paris, numa zona anteriormente deficitária de transportes, será abrangido por esta linha, "posicionando-se assim para ser o futuro ‘Silicon Valley’ francês, onde se podem encontrar diversas empresas tecnológicas, escolas, universidade e centros de investigação".