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DST vai investir 25 milhões numa fábrica “verde e inteligente” na Figueira da Foz
Uma unidade produtiva de vigas e painéis de betão para construção modular, “gerida por inteligência artificial” e que irá trabalhar com “uma nova geração de betões ecológicos”, prevendo faturar 35 milhões de euros e empregar 120 pessoas em velocidade de cruzeiro.
Fortemente apostado na construção modelar, o grupo DST decidiu investir na abertura de uma unidade industrial de vigas de betão armado na Figueira da Foz, que irá "complementar as fábricas que estamos a construir em Braga", explicou ao Negócios o diretor de projeto da nova frente produtiva figueirense.
"Será uma fábrica robotizada e gerida por inteligência artificial", que irá "trabalhar com uma nova geração de betões ecológicos" e onde será "levado a cabo a aplicação de uma investigação e desenvolvimento que implica impressão 3D dos painéis de betão para fachadas de edifícios com qualquer desenho que os arquitetos desejem", realçou Rui Rodrigues.
O arranque da construção da nova fábrica está prevista para "o final deste ano", devendo entrar em operação "no final de 2025", inicialmente "com cerca de 80 trabalhadores – 120 em velocidade de cruzeiro", adiantou o mesmo responsável.
O investimento rondará "os 25 milhões de euros", tendo o presidente do grupo DST, José Teixeira, assinado com a autarquia local, na passada sexta-feira, o contrato promessa de compra e venda, no valor de 1,2 milhões de euros, de 21 lotes de terreno situados na zona de expansão do parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz.
A fábrica figueirense do grupo DST, a instalar numa área de dois hectares de terreno e com uma área produtiva de 20 mil metros quadrados, orçamentou para o seu primeiro ano de atividade "uma faturação de 10 milhões de euros", estimando chegar "aos 35 milhões no quinto ano".
O grupo bracarense DST emprega cerca de três mil pessoas e fatura aproximadamente 500 milhões de euros.