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Consórcio da Navigator vai investir 103 milhões em 11 novos produtos de base florestal

O projeto liderado pela produtora de pasta e papel, que envolve mais 27 entidades, prevê a criação de mais de 100 postos de trabalho, um volume de negócios anual de 120 milhões de euros e, no mínimo, a 12 novas patentes.

29 de Novembro de 2022 às 12:28
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A The Navigator Company lidera um consórcio de 27 parceiros nacionais - 16 empresas e 11 universidades e centros de investigação - que vai investir 103 milhões de euros na investigação, desenvolvimento e comercialização de soluções de embalagem inovadoras que substituam as atuais embalagens de plástico de origem fóssil, nomeadamente as de uso único, por materiais de base renovável a partir da floresta de eucalipto.
 

Em comunicado, a empresa liderada por António Redondo salienta que, do investimento global de 103 milhões de euros, 80 milhões de euros se destinam a investimento produtivo e 23 milhões a investigação & desenvolvimento (I&D).

A Agenda "From Fossil to Forest", que integra a componente C5 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), "vai traduzir-se no desenvolvimento de 11 novos produtos inovadores de base sustentável, na criação de mais de 100 postos de trabalho diretos e num volume de negócios anual que ultrapassará os 120 milhões de euros", adianta.

"Este é um projeto que extravasa as fronteiras da economia, aportando claros benefícios para o ambiente, contribuindo positivamente na luta contra as alterações climáticas e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, nomeadamente a redução das emissões de gases com efeito de estufa pelo efeito de substituição de plástico de origem fóssil por um material celulósico com maior capacidade de reciclagem e biodegradável", explica a Navigator, acrescentando que está previsto que o projeto que possa dar origem a, no mínimo, 12 novas patentes.


Entre os produtos alternativos aos de origem fóssil que estão previstos contam-se pastas de celulose não branqueadas de alto rendimento com menor utilização de madeira, embalagens de papel flexíveis para a indústria alimentar  e para o retalho, embalagens em celulose rígidas também para a indústria alimentar e indústria eletrónica, compósitos de celulose e bioplásticos para a produção de filamentos para a impressão 3D e de produtos termomoldados para a área da saúde ou outro tipo de utilizações.


"Dos esforços desenvolvidos pelo consórcio, que reuniu recentemente na Figueira da Foz, espera-se também a criação de sensores de papel para serem incorporados nas embalagens com o objetivo de monitorizar o estado de condição dos alimentos e interagir de forma inteligente com o consumidor", acrescenta a Navigator.

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